tag:blogger.com,1999:blog-8207772293482129267.post5293459673452985928..comments2024-03-17T11:52:16.724+00:00Comments on CARRUAGEM 23: Em dia de poesia, fiquei-me pelo teatro.Carruagem 23 - VOhttp://www.blogger.com/profile/12243638902720258504noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-8207772293482129267.post-58381042895041753562013-03-25T20:18:58.958+00:002013-03-25T20:18:58.958+00:00O ciclo do eterno retorno é 'topói' literá... O ciclo do eterno retorno é 'topói' literário para qualquer género.<br /> Marivaux conhecia-o, como qualquer pensador e humanista que sabe como o Homem, na sua existência finita, repete a sua condição em contextos por vezes bem diversos.<br /> Por isso, às vezes, rimo-nos do que nos é dado a ver no palco e por aquilo que sempre temos sido.<br /> Beijinho.<br /> VOCarruagem 23 - VOhttps://www.blogger.com/profile/12243638902720258504noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8207772293482129267.post-29545287685989160562013-03-25T11:57:19.834+00:002013-03-25T11:57:19.834+00:00Gostei desta peça e, através de múltiplos registos...Gostei desta peça e, através de múltiplos registos, em palco convergiram muitas situações que o tempo não apaga, embora lhes dê outras feições.<br /><br />O Teatro continua(rá) a mostrar muito da essência da Vida, com os diferentes sentidos que assume a palavra Fortuna.<br /><br />Um abraço<br />M.Maria Dolores Garridohttps://www.blogger.com/profile/03393048582596440029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8207772293482129267.post-19995747155651284942013-03-24T17:27:14.365+00:002013-03-24T17:27:14.365+00:00Não sejam os textos de um neoclássico...
Pierre Ma...Não sejam os textos de um neoclássico...<br />Pierre Marivaux devia estar a sentir-se com Luís Miguel Cintra se sentiu ao compor o guião da peça: perdido numa cultura que, de tão vulgarizada, estaria em contínuo esquecimento e onde passava a caber tudo (até qualquer coisa parecida com a contemporânea musiquinha de Zezé Camargo).<br /> Beijo e bom domingo.Carruagem 23 - VOhttps://www.blogger.com/profile/12243638902720258504noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8207772293482129267.post-28017239670560538302013-03-24T08:17:13.589+00:002013-03-24T08:17:13.589+00:00É... Platão também aqui mora.
É o que eu digo: há...É... Platão também aqui mora. <br />É o que eu digo: há muito mais para ver, ouvir, sentir e pensar! Estou como a Dulce, só queria ter acesso ao texto!<br /><br />Quanto à cantiga proposta... <br /><br />Grande, grande é esse teu sentido de humor! Nada que eu já não soubesse!:-) Arrancaste-me um boa gargalhada, logo pela manhã.<br /><br />Retribuo com alguma irreverência, não no mesmo tom, mas em sentido ligeiramente oposto! <br />Ou se gosta ou não deste amor perspetivado na velhice também (aqui) acompanhado à viola, instrumento que muito se aproxima do (e se manuseia como o) corpo feminino... (Ai, Dom Cupidom, lá está ele a meter a flecha onde não é chamado!)<br /><br />Deixo-te então este "One day, baby, we'll be old...", disponível em:<br />http://www.youtube.com/watch?v=A16VcQdTL80<br /><br />beijinho e bom domingo!<br />IA<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8207772293482129267.post-87896695538995720942013-03-23T23:11:27.240+00:002013-03-23T23:11:27.240+00:00As luzinhas das festas, dos bailes de bairro - ond... As luzinhas das festas, dos bailes de bairro - onde dançam aqueles que se julgam deuses (da fama) - são enganadoras... São luzes ensombradas pelo que já foram verdadeiramente (quais ideias platónicas). É como a cultura que se vai perdendo, com o passar dos tempos, da qual nos aproximamos quando nos libertamos das sombras...<br /> Isto está muito platónico!<br /> Este mundo de homens, entre o que se quer e o que se tem, é o de uma felícia "infeliz", o da verdade e do amor que não se atinge em pleno - só aquilo que é permitido e que é uma pequena parte do que podia ser.<br /> Boa audição.<br /> E, se preferires, podes variar a música e ir pelo "É o amor...", de Zezé Camargo (http://www.youtube.com/watch?v=1yX6K7mCVPY).<br /> Bom domingo.<br /> Beijinho.<br />Carruagem 23 - VOhttps://www.blogger.com/profile/12243638902720258504noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8207772293482129267.post-31888375176049652012013-03-23T21:18:23.439+00:002013-03-23T21:18:23.439+00:00Aqui vim e confirmei o que já tinha dito em http:/...Aqui vim e confirmei o que já tinha dito em http://olamariana.blogspot.pt/.<br /><br />De facto, havia muito para ver e ouvir melhor! Precisava de ver a encenação pelo menos mais uma vez!<br />A subversão dos mitos (Ai, o Apolo a tirar macacos do nariz em dia em que se celebra a poesia! Calhou! O Apolo que queria as mãos livres para “escrever melhor” o amor físico que impera atualmente na poesia, em particular, e na arte, em geral! )... <br />A subversão dos valores (A Virtude que se rende, por momentos, aos encantos de D. Cupidom! Pudera, era francesa!)...<br /><br />A vitória do Mundo (Leia-se do verdadeiramente mundano!) sobre os homens e os deuses... <br /><br />Como interpretar aquelas luzinhas içadas durante a representação? As luzes da ribalta que ofuscam e afastam os homens do caminho estreito da Honra? Uma espécie de "Põe bandeiras (neste caso, luzes) que é festa", tão ao gosto vicentino? O estelífero polo que é o Olimpo, espaço que aqui é o Palácio da Fortuna, mas que se justapõe, de certo modo, ao outro pela presença, quase omnipresente, de Mercúrio que vai convocando?<br />Estranho este deus mensageiro, tão próximo dos que buscam a verdade, o amor como dos que vivem pela lisonja!<br />Pois… eu devia ver isto tudo outra vez! <br /><br />E esta canção! Ai, esta canção! Doce é este amor! Mas tão triste porque não se sabe correspondido. Faltam-lhe o arrebatamento, a coragem e o atrevimento para enfrentar o outro e obrigá-lo a definir-se! (isto a acreditar no que li na tradução inglesa: “let's take off our masks, and tell the truth”.) <br />Mas a verdade, às vezes, dói, porque nos torna vulneráveis… E volto, de novo, à primeira parte da encenação: a Verdade e o Amor! O feminino e o masculino!<br /><br />Não digo mais. Vou ouvir pela quinta vez a canção, porque… porque em mim ficou desde anteontem!<br /><br />Beijinho e até à próxima irreverência em palco, ou na tela!<br />IA<br />Anonymousnoreply@blogger.com