Disseram-me para ler um poema que lhes dizia muito.
Gosto destas partilhas genuínas, capazes de transformar o mundo e fazer de nós melhores pessoas. E quando de um poema se trata, digo que estou na minha zona de predileção.
Ei-lo:
As palavras que sempre te direi: aprende a pontuar.
Se ainda fosse para ouvir, até a mensagem poderia resultar (no conteúdo, sem atentar muito no vocabulário pobre da escrita). Como me pediram para ler, só me resta dizer: pontua melhor e serás grande!
Talvez devesse dizer versos, mas apetece-me ficar pelas dez linhas do texto, que me apresentaram como poema. Escapa a última. Nas sete primeiras, uma vírgula separa sistematicamente o sujeito do predicado - o que nunca pode acontecer, enquanto regra essencial da língua; na passagem da oitava para a nona, existe um ponto e vírgula com uso estranhíssimo (melhor, incorreto) a separar o verbo - 'interfere' - do seu complemento - 'Naqueles que estão ao meu redor'.
Nunca!
Duas regras basilares da pontuação: não separar NUNCA o sujeito do predicado por uma só vírgula; não separar NUNCA o verbo dos seus complementos / predicativos por uma só vírgula (ou ponto e vírgula).
Esta foi, assim, a melhor pessoa que "o poema" despertou em mim: a que denuncia os erros de pontuação, garantidamente, como exemplos a não repetir. É este o meu princípio de boa fé.
Nunca!
Duas regras basilares da pontuação: não separar NUNCA o sujeito do predicado por uma só vírgula; não separar NUNCA o verbo dos seus complementos / predicativos por uma só vírgula (ou ponto e vírgula).
Esta foi, assim, a melhor pessoa que "o poema" despertou em mim: a que denuncia os erros de pontuação, garantidamente, como exemplos a não repetir. É este o meu princípio de boa fé.
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