Saindo ao final do dia, quando o sol se foi.
Tempo de olhar o mar e o horizonte. Tempo para mim.
Já não há bola de fogo ou de luz. Aproxima-se o escuro com o relógio a dizer que ainda há tempo para fazer muito.
Capto o momento numa foto, com o que a natureza me oferece:
Entre Espinho e a Granja - roteiro de compensação (foto VO)
Eis o que fica: um caminho que, por mais rochoso e nevoento que pareça, tem de levar a alguma luz. Há ondas e marés que, às vezes, são de infortúnio. Existem para que se possa dar valor ao que realmente interessa, àquilo que mitiga a dor.
Esborratados uns tons quentes no céu, tudo ficará noite, sem vestígios desse calor que compôs a tarde de um dia por aproveitar.
Tomo um café quente e regresso a casa. Vem o vazio. Deve ser do frio.
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