Caso para dizer que não para (forma estranha do verbo, por certo).
A estranheza vem do hábito anterior ao Acordo Ortográfico, quando se acentuava a palavra, para a distinguir da conjunção ou da preposição (não acentuada). E se hoje ainda sinto a necessidade do acento nessa forma verbal, o mesmo já não digo de outras:
Ministro(s) à parte, o que diz(em) não se escreve, conforme o lido - (Foto VO)
Numa língua que se diz fónica e predominantemente de acentuação grave, não se utiliza normalmente o acento gráfico nas palavras com tal tendência. Portanto, ´param' é a forma correta de escrita, já que a sílaba destacada / sublinhada é a mais forte (daí a classificação da palavra como paroxítona ou grave, quanto à sílaba tónica).
Aos protestos na educação, para negociações sem fim à vista, um outro acresce: o da língua, sem a correção dos media (e não só!) na escrita.