Terminou a semana com as palavras do patrono.
Adjetivada de "outoniça", a semana culminou com as palavras do patrono (Manuel Laranjeira).
Na obra Comigo (1912), entre vários poemas reveladores de uma atitude de ensimesmamento e introspeção, busca-se um incessante sentido da existência. Numa visão que busca a ilusão e se confronta com a consciência trágica e definitiva da existência, resta a jornada, o percurso, o caminho, a viagem - palavras que marcaram a mensagem transmitida, na qual se cruzaram conhecidos e alguns ainda por conhecer, todos unidos num momento e numa iniciativa singulares.
No dialogismo das cartas, assistiu-se à encenação de um Laranjeira e de um Unamuno, numa prova de amizade (pessoal, intercultural e interlinguística). Foi uma oportunidade de encontro e um momento de partilha de leituras, de reflexões e de versos para a vida.
Falou-se dela... dessa jornada...
Montagem com poema de Manuel Laranjeira e música de Debussy (Filme VO)
Foi uma atividade para (re)lembrar, na Biblioteca Escolar, com trabalhos produzidos pelos alunos, uma exposição sobre o autor de Às Feras (1905), com e para lá dos textos.
A vida é uma jornada, uma lição composta de bons e maus instantes, mas, acima de tudo, de caminho, de jornada.
Em dia de nuvem, sombra, chuva e trovejo, não se deixou de falar de sol e de como neste há calor, há esperança (porque tudo é passagem) e deve ser dado tempo a que estes últimos se (nos) revelem.
As homenagens merecidas aos que às letras dedicaram muito do seu tempo e deixaram disso testemunho, são bem vindas. Porque a memória de hoje parece embotada, esquece os tantos que antes cruzaram o caminho e o mondaram para nós. A gratidão é também sentimento que se vai perdendo, como se tudo nos fosse devido.
ResponderEliminarBom fim de semana
Por vários motivos, Manuel Laranjeira está comigo. Há que o divulgar.
EliminarObrigado, bea.