segunda-feira, 18 de agosto de 2014

E uns outros milhões expostos ao erro

   A notícia é sobre uns milhões. Outros são os que correm o risco de ficar apenas com o erro.

   É já tão frequente o problema, bem além de Portugal continental, que era escusado a RTP contribuir para a sua perpetuação.
   É triste a constatação de que é cada vez menor a atenção prestada pela televisão pública, na sua estação difusora, aos que escrevem português. Correto devia ser; cada vez mais errado se dá a ver e a ler:

Imagem captada da RTP1, durante a emissão do Bom Dia Portugal 
(título que também devia ter vírgula, para marcar a presença do vocativo).

   À informação do dinheiro vindo da União Europeia não escapa o indevido e agudo acento, que deveria ser grave. Grave (também) o erro! Aguda (ainda) a situação, de tão criticamente recorrente. Sendo a explicação do acento gráfico grave tão singular na nossa língua, chega a ser incompreensível o desconhecimento dela. Ora na indecisão ora no assumido erro, relembre-se que a contração (da preposição 'a' com o determinante artigo 'a') constitui o motivo para que o "embargo à", sublinho, "à Rússia" fique convenientemente grafado.

    Seja lá a quem for, devia a RTP dar formação a quem desconhece regras básicas de acentuação. A bem da própria imagem do canal de televisão.

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