De tanto se falar mal na saúde e da ministra...
      ... até a língua fica doente, com os maus usos que lhe dão.
      O último, captado em rodapé televisivo, é prova da chaga (dis)ortográfica que assoma a ira de qualquer leitor:
Algo vai mal e não é só na saúde. Ponha-se ordem sem ouvir ninguém. Basta ler! (Foto VO)
      Isto de confundir o verbo 'haver' com o 'ouvir', numa das formas mais homofónicas de ambos (houve / ouve) é erro que considero impensável. Resta a esperança de quem o cometeu nem sequer ter pensado antes de escrever.
     Por isso, relembro as sábias palavras de Bento Jesus Caraça (matemático, pedagogo, anti-fascista, nascido em 1901 e falecido em 1948):
"... se não receio o erro 
é porque estou sempre pronto a corrigi-lo."
       Cure-se o que ainda possa ter remédio. Creio que haverá tarefeiros na área da comunicação a necessitar também de regulação.

 
