terça-feira, 14 de julho de 2015

Integrar na novidade

   Não é a tomada da Bastilha; quando muito é comida, com sardinha, febrinha e outras coisas tenrinhas e docinhas.

    Esta é data importante para a História Universal: dia da Tomada da Bastilha (evento nuclear da Revolução Francesa, em 1789). Apesar de a fortaleza medieval, na altura prisão, ter só sete prisioneiros, a sua queda é perspetivada como um dos símbolos maiores da revolução e um ícone da República Francesa.
    Hoje, a título pessoal, também aconteceu uma revolução. Não sei se há mudança e regime, mas creio ser grande mudança para um futuro que só o tempo dirá se valeu a pena. Não tenho a alma pequena, mas admito que estou a destempo de alterações significativas na minha vida. Ainda assim, esta aconteceu, com a mudança do meu local de efetivo no trabalho de docência. Para integrar ou enturmar, fui à sardinhada da minha nova escola, a convite da diretora e do meu departamento / grupo disciplinar.
   Novos colegas, nova diretora, novo espaço... Tanta coisa nova ao mesmo tempo. Olho para a frente, tal como sugeria o patrono que dá nome ao estabelecimento. Nem para cima nem para baixo.

Uma oferta do jantar de despedida, com a cor do céu e do mar, a minha sombra
e as palavras de Manuel Laranjeira

     Este é registo de futuro, vindo de um passado tão recente.
    É verdade que fico mais perto do mar, mas sinto-me sombra à espera da luz, qual prisioneiro da caverna a julgar que vejo a realidade. Será esta cópia de algo mais para chegar?

     Não sei! Sempre numa indefinição que só o futuro desvelará. Resta-me olhar em frente.

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