quarta-feira, 17 de junho de 2020

Um céu redemoinhado

    Entre flocos e redemoinho...

    Caminhando junto ao mar, hoje o olhar dirigiu-se ao céu. A saturação começa a apertar e é preciso algum conforto buscar. O céu é uma espécie de amparo para os ânimos.

Um azul à espera da dissipação das nuvens

    Há flocos, que não são de neve; há um fosso, um poço levado ao alto na forma de um coração, feito de luz; há um concentrado de sombras, que se alarga e dispersa querendo impedir o azul que, por cima, anuncia tranquilidade, serenidade e harmonia (para esquecer a frieza, monotonia e depressão). Melhor lembrar a água, o céu e o infinito e esquecer o dia que se foi.
    Dizem que é cor favorecedora do exercício intelectual. Estou cansado dele! 
    Prefiro o efeito calmante que esse colorido sugere. Associa-se-lhe os aquarianos. Seja!
   As nuvens têm de ser dissipadas e, assim, o azul celeste me possa envolver e trazer algum do prazer que começo a perder.

     ... assim se faz o céu à saída de um dia de trabalho.

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