Porque também em poesia escrevia.
No tempo em que andava pela aventura da autoria de manuais escolares, considerava-a, como escritora viva, entre os poetas contemporâneos a ler por alunos do ensino secundário:
Só de amor (1999) - assim se intitulava uma obra no fim do século XX (Foto VO)
Com a notícia da morte de um percurso de vida inspirador (1937-2025); de uma das responsáveis pelas Novas Cartas Portuguesas (1972), diz-se que se perdeu uma das maiores da literatura portuguesa atual. Sim, é. Continuará a ser, pelo exemplo feminino que foi; pela obra que nos lega; pelo reconhecimento que poderá ser maior (assim a queiram dar a conhecer, a ler):
Um exemplo poético a "rasgar" perceções
Mulher de liberdade, de amor, de invenção, de contestação e luta contra despotismos de qualquer natureza. Uma das três Marias, uma "Minha Senhora de Mim" (para citar um dos seus títulos) que marcou a sociedade e o pensamento de um tempo à espera da (r)evolução, na esperança dos olhos verdes com que nos viu. RIP.
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