terça-feira, 24 de novembro de 2009

Um calvário de peregrinos

     Em pleno dia de sol entalado entre dois dias chuvosos (qual dádiva divina), nova visita de estudo, com professores e alunos de 11º ano da ESG, pelas ruas do Porto.

    Eram cerca de 220 à procura dos sinais desse tempo barroco e de uma mentalidade que se plasmaram na arte prédica / sermonária de Padre António Vieira.

Torre dos Clérigos, arquitectada por Nicolau Nasoni,
com um nicho dedicado a S. Paulo no 1º andar.

Nas ruas e ruelas da cidade invicta
é bem visível uma arquitectura diferente,
marcada pelo tempo e pelo estilo
de uma mentalidade rebuscada,
em que a utilização da talha dourada,
dos azulejos e da policromia
revelam a vivacidade
e o dinamismo próprios
de uma sensibilidade barroca.

     Entre a Igreja de S. Francisco, a da Misericórdia, a de Santa Clara; a Sé do Porto; a Igreja de S. Lourenço - foram estas as cinco referências, entre as muitas da cidade, para uma manhã feita de peregrinos (quais carmelitas descalços e clarissas).

Pérola imperfeita, mas bela – tal como a cidade do Porto
Oculta está muita riqueza artística que é preciso redescobrir
Requinte na decoração e no pormenor
Talha dourada e azulejos abundantes: ouro sobre azul
Ostentação e saturação das sensações: festa dos sentidos

Barroco: embelezamento de espaços que são de todos
Arte e cultura significativas ainda no nosso século XXI
Renovação: entre o teatro da vida e a inevitabilidade da morte
Rococó, Maneirismo: afectação com todos os afectos
Ouro nas paredes das Igrejas: recolhimento talhado de exuberância
Criatividade nas artes - para a vida ser mais viva
Outrora de desequilíbrios, numa cidade que anseia ser mundo

Dos professores organizadores da visita

     Mais um tempo para alunos e professores sentirem que há muito mais vivências e mundos do que aqueles de que se fala dentro de uma sala de aula.

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