Pensa-se, dá-se a entender e...
O objetivo passa por cruzar tradições e a expressão artística de localidades que, apesar de distintas, passam a ter algo que as aproxima:
Barca de Arte Xávega em filigrana ou a interlocalidade artística do metal em mar (Foto VO)
Enquanto sistema de pesca artesanal caracterizado por possuir um aparelho ou rede lançados pelo barco (grande) de mar, a arte xávega ganha expressão / designação por esta mesma rede que carateriza a técnica piscatória de cerco, junto à costa, trazendo a terra o peixe capturado.
Se juntarmos a esta arte, o trabalho intrincado de pormenores da filigrana em prata / ouro, a ideia resulta numa bela peça de joelharia, com o apurado rendilhado do metal a sugerir o espiralado remoinho e o ondeado marinho.
E, assim, se ligam tradições: as de Espinho com as de Gondomar. Porque o mar também se alimenta do rio.
Pode não ser o coração de ouro da Sharon Stone, mas a barca em prata tem todos os ingredientes que um ourives gondomarense, na sua banca, conseguiu embelezar, inspirando-se no duro trabalho do mar.
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