sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Assim se faz a sexta-feira

     Depois de uma semana de trabalho (sobrecarregado este e sobrecarregada ela), anuncia-se um fim de semana trabalhoso.

     Chegado a sexta-feira, é assim que vejo este dia (um pouco melhor do que Garrett, que o encarava como 'aziago'):


      Os tempos são outros. Não com literatura, mas com música, tinha de ser com uma melodia e um grupo à medida do que é grande. Não é para fazer por menos. Sexta-feira é "Paradise", pela libertação que representa (nem que seja por lembrança de outras sextas-feiras muito bem passadas).

      Paradise 

When she was just a girl
She expected the world
But it flew away from her reach
So she ran away in her sleep

And dreamed of para-para-paradise
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Every time she closed her eyes

Ooohh

When she was just a girl
She expected the world
But it flew away from her reach
And the bullets catch in her teeth

Life goes on
It gets so heavy
The wheel breaks the butterfly
Every tear, a waterfall
In the night, the stormy night
She'll close her eyes
In the night
The stormy night
Away she'd fly

And dreams of para-para-paradise
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Whoa-oh-oh oh-oooh oh-oh-oh

She'd dream of para-para-paradise
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Whoa-oh-oh oh-oooh oh-oh-oh

La-la-la-la-la

And so lying underneath those stormy skies
She'd say oh-oh-oh-oh-oh-oh
I know the sun must set to rise

This could be para-para-paradise
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Whoa-oh-oh oh-oooh oh-oh-oh

This could be para-para-paradise
Para-para-paradise
This could be para-para-paradise
Whoa-oh-oh oh-oooh oh-oh-oh
Do álbum Mylo Xyloto (2011)
   
      E com a passagem do tempo, os registos - no que dizem respeito à música - vão mudando... e melhorando (e muito)! Não é um registo do Dragão, mas não anda longe do que lá se viveu.

2 comentários:

  1. Domingo passado,à noite, alguém me trouxe este "paraíso em Paris". Disse-me com insistência "anda, vem, senta-te e prepara-te para ouvir uma versão fantástica do "Paradise"!Acrescentou mesmo "Do melhor que já ouvi!"

    Confesso que, na altura, desculpei-me e disse que mais tarde ouvia, porque obrigações de mãe se impunham e havia que preparar os miúdos para se entregarem a Morpheu!

    E assim o Paraíso ficou para depois.

    Começou a semana de trabalho, estendeu-se e o paraíso adormecido lá ficou, bem aconchegado, no mundo inconsciente.

    Hoje, ao vir aqui, reencontrei-o, desta feita pela tua mão, e pude, finalmente sentar-me sossegadamente, qual Lídia à beira rio, e render-me aos Coldplay. É claro que Ricardo Reis não gostaria mesmo nada desta minha envolvência, díria mesmo entrega, que em nada se assemelha ao que ele preoconiza!

    Enfim, o poeta que me desculpe, mas há paixões que não podem nem devem ser refreadas.

    Este paraíso em Paris é disso exemplo e permitiu-me o meu reencontro num "azul celeste / cristalizado / numa onda feliz!" (estes versos modestinhos são meuzinhos!)

    Obrigada, Vítor, por teres possibilitado a emersão deste paraíso tão parisiense, muito próximo do que aconteceu, como tu dizes, no Dragão.

    beijinho
    IA

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    1. Até pode ter sido emersão, para ti; para mim, é mesmo imersão nas lembranças de uma noite mágica.
      O "Paradise" do Dragão podes ver em http://carruagem23.blogspot.pt/2012/05/nada-cold-para-muito-play.html, além de mais algumas composições ao rubro.
      Coldplay é muito 'play' para nada 'cold'!
      Beijinho e bom domingo.
      VO

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