Não foi no dia (a 11 / 11), mas é como se fosse.
Um dia depois, as castanhas de São Martinho chegaram-me generosamente à mão, em saquinho funcional e motivadamente decorado, bem como ao paladar, entre o faminto e o sedento.
Nem dei conta do santo. Foi-me anunciado, é certo, mas, na azáfama do dia, ele não me valeu, com o seu manto de aconchego e conforto. Ainda assim, há quem não se esqueça de mim e me traga o "mimo" da tradição, lembrando o magusto.
Nem dei conta do santo. Foi-me anunciado, é certo, mas, na azáfama do dia, ele não me valeu, com o seu manto de aconchego e conforto. Ainda assim, há quem não se esqueça de mim e me traga o "mimo" da tradição, lembrando o magusto.
Fico-me pelo comer.
Um saquinho de castanhas que valeu pelo santo esquecido, na voragem do dia
(Fotografia VO)
Do vinho, nem vê-lo! É como o verão: nos dias outoniços de chuva e da depressão Cláudia recentemente chegada a Portugal, lá se vai o provérbio que ditava "Verão de São Martinho são três dias e mais um bocadinho."
Sim, ditava. Neste ano, nem um bocadinho, quanto mais três dias! Grato pelas castanhas que alimentaram a alma e, por momentos, fizeram esquecer as agruras do dia. (Com agradecimento à SF).
