sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Um acordo (muito sério) a brincar

     Nas vésperas de abertura de mais um ano lectivo, o Acordo Ortográfico impõe-se.

    Ora com posições críticas (e por vezes com alguma nota de revanchismo) ora com espírito de tolerância, o Acordo Ortográfico tem vindo a ser discutido, nalguns casos já implementado.
    No contexto escolar, o mesmo tem sucedido; mas o novo ano lectivo traz a novidades dos manuais de 7º e 11º anos já com a grafia actualizada. O Ministério da Educação assume que "O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa será aplicado no sistema educativo e nas escolas portuguesas, em todas as disciplinas de todos os anos de escolaridade, a partir do início do ano lectivo de 2011/2012, em Setembro de 2011" (lá vou eu ter que passar a grafar à moda moderna - o que tenho vindo a evitar, diga-se).
     Para ajudar, a revista Visão (no seu número 964), lança umas pistas sérias, em tom leve e cómico, sobre algumas das mudanças:


     . em jeito de corrida (como nós todos andamos contra o tempo), ganha o K por ser o primeiro a ser introduzido;


       . passando à indumentária, chega a notícia de que os masculinos não vão gostar;


      . fecha-se a informação com nova peça indumentária (e o acento circunflexo, decididamente, tende a ficar 'chapéu' - já não bastava eu ter de dar nas orelhas aos alunos sempre que dizem "falta o chapéu". É este e o "tracinho", mais "a letra grande / pequena", quando se querem referir, respectivamente, ao hífen e à maiúscula / minúscula. Haja paciência!)

     Estratégia interessante, cativante, despreocupada (às vezes de mais), mas que até pode ser motivadora para práticas lectivas de articulação do Português com Educação Visual, por exemplo. Podem surgir cartazes interessantes para espalhar pela escola.

Sem comentários:

Enviar um comentário