sexta-feira, 31 de maio de 2013

Oliveiras

      Entre a Livraria Lello e a Torre dos Clérigos, lá estão as oliveiras.

  O espaço sofreu um arranjo e uma requalificação muito interessantes. De local abandonado e mal frequentado passou-se a uma zona urbanisticamente atrativa para turistas; a cartão de visita para a cidade, para o lazer, para o comércio e para a cultura.
    Cultural e simbolicamente rica é também a árvore plantada no largo ajardinado que encima este espaço: a oliveira.

    Do grego ἐλαία (Elaia) e do latim "oliva", óleo e árvore sempre andaram de mão dada e, desde cedo, a última andou associada à força e à vida. Biblicamente, a oliveira é mencionada em várias passagens; entre os islamitas é planta sagrada.
    O cunho positivo é evidente: relativo à paz (na forma de um ramo transportado pelo bico de uma pomba, conforme Noé a viu ao fim de 47 dias de dilúvio), aliança, fecundidade, longevidade, esperança, vitória, sabedoria, abundância, glória, purificação, fidelidade, força e recompensa, entre diversos povos, histórias e culturas, desde a antiguidade até à atualidade. 

    Se não for por mais nada, que seja este o sentido das (dos) oliveiras.

2 comentários:

  1. Pois... Oliveiras!...

    Ou não fosse o senhor também Oliveira,Vítor Oliveira! Acrescem ainda todos os atributos relacionados com o nome Vitor!
    UAU!... Grande destino!

    Tenha(m) (todos) um bom fim de semana!
    beijinho!
    IA

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    1. A forma como o escreveste soou mais a Bond... James Bond.
      Quanto ao "Grande destino", nem por isso.
      E Vítor (tu não me tires o acento!) não chega sequer a ser vitória. Fica-se por menos sílabas.
      Bom fim de semana também para ti.
      Beijinho.
      VO

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