Um convite, um (re)encontro, um espectáculo...
Assim diria, resumidamente, de uma noite em que se divulgou publicamente um projecto que primou pela qualidade.
Um espectáculo, no duplo sentido, anunciado como "apenas mais um olhar sobre o processo de escrita e sobre o jogo dos heterónimos mais conhecidos do grande público: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis."
Espectadores atentos assistiram a uma curta-metragem feita do valor dos grandes (pelo tema e pelos motivos, pelos actores, pelos que sabem levar a bom termo projectos de trabalho e sinais de uma escola que sabe reconhecer os seus e que, dessa forma, acaba reconhecida por todos).
Palmas... de pé.
E pelo que vi, nada melhor que as palavras desse Pessoa, na pessoa do poeta: "Revivo, existo, conheço; / E, ainda que seja ilusão / O exterior em que me esqueço, / Nada mais quero nem peço: / Entrego-lhe o coração." (in "Fresta", Ficções do Interlúdio).
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