Há encontros que desejamos que nunca aconteçam... muito menos reencontros.
Mas eles estão aí: com mais frequência do que o que se pretende.
DE NOVO AVISTEI BABEL
Não há língua, sentido ou juízo a dar-lhe razão.
Destrói o que quis erguer... é fonte de confusão.
Nas palavras ditas, tudo quer e tudo desfaz;
Nos actos, a hipocrisia lança; não gera paz.
Não tem rigor de Lísi; apaga Sião.
Pede um cântico; não sai do chão,
Por mais asas com que se faça voar.
Filha de Babel! Não sabe o que é o luar.
Não sei por que razão Babel tem nome de mulher altiva... que não se dá a entender (nem pode, apesar do seu poder).
Mas eles estão aí: com mais frequência do que o que se pretende.
A História da Torre de Babel, de Pieter Brueghel (O Velho) - 1563
Museu de História de Arte, Viena
DE NOVO AVISTEI BABEL
Não há língua, sentido ou juízo a dar-lhe razão.
Destrói o que quis erguer... é fonte de confusão.
Nas palavras ditas, tudo quer e tudo desfaz;
Nos actos, a hipocrisia lança; não gera paz.
Não tem rigor de Lísi; apaga Sião.
Pede um cântico; não sai do chão,
Por mais asas com que se faça voar.
Filha de Babel! Não sabe o que é o luar.
Gondomar
VO
Não sei por que razão Babel tem nome de mulher altiva... que não se dá a entender (nem pode, apesar do seu poder).
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