Na sequência dos encontros em que participei, falando sobre o ensino da gramática.
Mediante as solicitações recebidas, faço publicar, na íntegra, a comunicação apresentada acerca da noção de progressão(ões) no ensino da gramática.
Estas foram as linhas de reflexão partilhadas no Porto (Fundação Cupertino de Miranda e Hotel Meliá), bem como em Lisboa (Universidade Católica Portuguesa).
Propõe-se o seguinte alinhamento:
Capa da primeira gramática portuguesa, de Fernão de Oliveira (1536):
Grammatica da lingoagem portuguesa
"A progressão como passagem do simples para o complexo, como orientação do familiar ou frequente para o desconhecido ou menos comum, como transição do genérico para o específico não pode desconsiderar o critério da utilidade e do que se revela necessário para determinadas opções discursivas, certos objectivos comunicativos que implicam o conhecimento e a explicitação de alguns dados da língua."
Acrescentam-se alguns cuidados na terminologia gramatical, no discurso pedagógico, entre outros dados que articulam a gramática com as competências de leitura, de escrita e de abordagem literária.
A bem da comunidade profissional a que pertenço.
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