Lê-se, na versão digital do Público (http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1367116 - última consulta em 01.03.2009, pelas 22:46)
Carlos Reis
Novos programas de língua portuguesa vão adaptar-se às tecnologias
28.02.2009 - 14h44 Lusa
Miguel Madeira (arquivo)
O coordenador da equipa responsável pela concepção dos Novos Programas de Língua Portuguesa, Carlos Reis, considerou hoje no Porto que as alterações metodológicas, didácticas, científicas, sociais e técnicas dos últimos anos motivam "reajustamentos" nos programas e, nalguns casos, "alterações substanciais".
A revalorização dos textos literários, enquanto "repositórios de uma cultura, de uma memória cultural e de um legado estético" e as alterações na linguagem introduzidas pelas tecnologias de informação e comunicação são dois aspectos tidos em conta nos novos programas. Carlos Reis falava no "Encontro Pedagógico" organizado pelas edições ASA para discutir os "novos programas e desafios da Língua Portuguesa".
"Há 20 anos, as tecnologias de informação e comunicação, os textos electrónicos e o trabalho em rede praticamente não existiam. Estes programas têm isso em conta, sendo certo que todas essas ferramentas e linguagens interferiram e interferem no modo como se fala e como se escreve e a escola tem de estar atenta a isso", sublinhou.
Segundo Carlos Reis, a escola "estar atenta" não significa "reprimir, ignorar ou proibir", mas sim "saber trabalhar com isso de forma criteriosa, ou seja, julgando, avaliando e hierarquizando as coisas". Carlos Reis presidiu ao encontro organizado pela ASA que teve como objectivo contribuir para um maior esclarecimento sobre os novos programas e sobre os possíveis modelos da sua abordagem, bem como facultar informação prática relevante sobre o Dicionário Terminológico, contemplado nesses programas.
O ano lectivo 2010/2011 é apontado como um ano de mudança no que respeita às práticas pedagógicas inerentes à Língua Portuguesa, no seguimento da concepção de Novos Programas para a disciplina. O programa do encontro incluiu apresentações e debates subordinados aos temas "Novos Programas de Língua Portuguesa (2.º e 3.º Ciclos)", "Manuais de Língua Portuguesa e os Novos Programas", "História de uma Aula e dos Percursos a que um Texto Levou", "Do Saber a Gramática ao Saber-fazer na Língua" e "Progressão(ões) no Ensino da Gramática".
Segundo Carlos Reis, a escola "estar atenta" não significa "reprimir, ignorar ou proibir", mas sim "saber trabalhar com isso de forma criteriosa, ou seja, julgando, avaliando e hierarquizando as coisas". Carlos Reis presidiu ao encontro organizado pela ASA que teve como objectivo contribuir para um maior esclarecimento sobre os novos programas e sobre os possíveis modelos da sua abordagem, bem como facultar informação prática relevante sobre o Dicionário Terminológico, contemplado nesses programas.
O ano lectivo 2010/2011 é apontado como um ano de mudança no que respeita às práticas pedagógicas inerentes à Língua Portuguesa, no seguimento da concepção de Novos Programas para a disciplina. O programa do encontro incluiu apresentações e debates subordinados aos temas "Novos Programas de Língua Portuguesa (2.º e 3.º Ciclos)", "Manuais de Língua Portuguesa e os Novos Programas", "História de uma Aula e dos Percursos a que um Texto Levou", "Do Saber a Gramática ao Saber-fazer na Língua" e "Progressão(ões) no Ensino da Gramática".
A elevada adesão ao encontro, cerca de 500 pessoas, levou, entretanto, a organização a promover duas novas sessões: no Porto, no dia 28 de Março, no Hotel Mélia, de Gaia; em Lisboa, ainda com data e local a definir.
O meu pequeno contributo fica registado pelo título da comunicação que fechou o encontro dinamizado, na Fundação Cupertino de Miranda, pela Asa Editores: "Progressão(ões) no Ensino da Gramática". A aposta foi da Isabel Castiajo (uma amiga que se cruzou comigo na Escola Secundária de Gondomar). Da comunicação fica aqui uma síntese.
Sem comentários:
Enviar um comentário