Há poesia que não é para ler...
É som para escutar...
Música para embalar
E vida para compreender.
Adeus ó minha gente
Vou fazer-me à dura estrada
Minh'alma ardentemente
Quer erguer-se e está prostrada;
Longe está meu horizonte
Uma luz resta-me ao longe
Qual fogueira em alto monte
Adeus ó minha gente
A quem vejo arrependidos
As mãos que me negaram
Já mas deram como amigos;
Mas dentro de mim arde
Um sossego abrasador
Do Alentejo em fim de tarde
Adeus ó minha gente
Venham ver-me à despedida
Nasci no lado errado
No lado errado da vida;
Partindo fico ausente
Nem memória vou guardar
Ai adeus ó minha gente
É som para escutar...
Música para embalar
E vida para compreender.
Sentidos.
Estas as palavras e a música de Custódio Castelo e Jorge Fernando, numa voz tão singular quanto o que é cantado.
Adeus ó minha gente
Vou fazer-me à dura estrada
Minh'alma ardentemente
Quer erguer-se e está prostrada;
Longe está meu horizonte
Uma luz resta-me ao longe
Qual fogueira em alto monte
Adeus ó minha gente
A quem vejo arrependidos
As mãos que me negaram
Já mas deram como amigos;
Mas dentro de mim arde
Um sossego abrasador
Do Alentejo em fim de tarde
Adeus ó minha gente
Venham ver-me à despedida
Nasci no lado errado
No lado errado da vida;
Partindo fico ausente
Nem memória vou guardar
Ai adeus ó minha gente
As ausências, os desencontros da e na vida sempre foram expressão para um 'fatum' que só os portugueses conseguem interpretar musicalmente - daí a poesia, o som e o fado, para não falar da vida.
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