Foi neste dia que dei os primeiros passos...
A vontade era já alguma. Hoje foi o dia.
A vontade era já alguma. Hoje foi o dia.
O pensamento corria,
a acção não se cumpria.
Desde aí se faz o começo.
Imperou a lembrança, um passado que se quer presente.
Sinais de futuro...?
Hoje foi a hora da partida, da viagem...
a que se fazia na carruagem 23,
a que faz de cada dia uma etapa no itinerário a traçar,
a que levará este rio a caprichosos mares com horizontes por desvelar.
Lembro, então, uns versos de Herberto Helder:
"...
Cidade que aperto, batendo as asas - ela -
no ar do mapa. E que aperto
contra quanto, estremecendo em mim com folhas,
escrevo no mundo.
..."
Veio depois a canção... a música... sempre a música, que apazigua alguns momentos críticos e celebra os mais festivos.
Não sei o que isto vai ser. Cada passo fará a caminhada no carreiro que surgir.
a acção não se cumpria.
Desde aí se faz o começo.
Imperou a lembrança, um passado que se quer presente.
Sinais de futuro...?
Hoje foi a hora da partida, da viagem...
a que se fazia na carruagem 23,
a que faz de cada dia uma etapa no itinerário a traçar,
a que levará este rio a caprichosos mares com horizontes por desvelar.
Lembro, então, uns versos de Herberto Helder:
"...
Cidade que aperto, batendo as asas - ela -
no ar do mapa. E que aperto
contra quanto, estremecendo em mim com folhas,
escrevo no mundo.
..."
(in "Em silêncio descobri essa cidade no mapa",
CRUZ, Gastão (2004: 355) - Quinze Poetas Portugueses do Século XX,
Lisboa, Assírio & Alvim)
Gosto do nome "carruagem 23". A verdade é que gosto de comboios; permitem viagens com grande liberdade de movimentos, de gestos, de olhares... e partilha de palavras... e reencontro de amigos! Até à próxima viagem Cristina
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