Mais um momento para comunicar... comungar...
(Hotel Meliá, Vila Nova de Gaia)
Algumas caras conhecidas, outras nem tanto; uns amigos (como é bom saber que eles por lá estão, a dar um sorriso e a encorajar), muitos colegas.
A propósito do ensino da gramática, houve tempo e espaço para:
. discutir critérios de progressão relativamente ao ensino da gramática (como considerar, entre outros, o critério da frequência, por exemplo);
. esclarecer dúvidas relativamente à classificação de conectores / articuladores (e o mais importante - manipular frases, contextualizá-las, substituir por articuladores sinónimos, explorar a dimensão lógica e significativa - saiu relevado relativamente ao que possa ser uma simples classificação ou a procura de uma tabela ou um esquema que contemplem o conector em questão);
. reflectir sobre a relação de entendimentos distintos face ao ensino da gramática (talvez mais complementares do que distintos): o do conhecimento explícito autónomo, numa metodologia de carácter oficinal; o do conhecimento explícito ao serviço da dimensão funcional e significativa dos discursos;
. problematizar o ensino da gramática à luz de documentos / instrumentos que regulam a prática docente (programas, manuais, exames);
. considerar que a prática indutiva é mais legitimadora do ensino e da aprendizagem da gramática, focalizando os conhecimentos que o próprio aluno constrói (a partir de um percurso que implique uma planificação assente em: selecção e constituição de um corpus; observação / comparação / construção de generalizações; análise e problematização; treino; avaliação).
Citando João de Barros, na Gramática de Língua Portuguesa (1540), "porque nossa tenção é fazer algum proveito aos meninos que por esta arte aprenderem, levando-os de leve a grave, e de pouco a mais" (actualizado na escrita).
Tudo isto na sequência de um pequeno contributo a que já fiz referência, há cerca de um mês.
Publicações do PNEP como, por exemplo, 'O Conhecimento da Língua: Desenvolver a Consciência Linguística', de Inês Duarte, embora destinadas ao Primeiro Ciclo, podem ser lidas com proveito por todos os colegas do básico. Capítulos como «O desenvolvimento da consciência textual» apresentam de forma simples e prática exercícios sobre os conectores na perspectiva acima referida por V. O., sempre «numa metodologia de carácter oficinal». Esta e outras publicações podem ser descarregadas no site da DGIDC - espaço Noesis.
ResponderEliminarSão muito importantes, à luz dos novos programas, além da referida, 'O Ensino da Escrita: a Dimensão Textual', de L. F. Barbeiro e de Luísa A. Pereira, e 'O Ensino da Leitura: a Compreensão de Textos', da autoria de Inês Sim-Sim.