Depois de ontem me ter lembrado de John Lennon, hoje completo o grupo.
Entre a melancolia, a lembrança e a expressão do amor, fica a obra-prima de uma composição cujo arranjo melodioso se faz também com o contributo de George Martin, num solo que soa a um cravo barroco (instrumento e período artístico que mais reflectiram a questão da fugacidade da vida, das marcas terrenas e do renascer das cinzas).
Qual Fénix Renascida, os The Beatles alimentaram-me a lembrança de tempos, lugares e pessoas.
Na 'batida de escaravelho' (jogo para a mistura de 'beat' com 'beetle'), Lennon, George Harrisson, Paul McCartney e Ringo Starr - para só falar dos que constituíram o quarteto mais famoso da história da música rock dos anos 60 - faziam a diferença, primeiro pelos bares das ruas de Hamburgo; depois, pelos de Liverpool.
Entre as muitas canções deixadas por The Beatles, uma sempre me marcou pela sua dimensão intemporal na singeleza da composição musical e pela natural reflexão sobre o poder da memória e do amor. Lançada num álbum de 1965 intitulado "Rubber Soul", "In my life" é um dos produtos da parceria Lennon-McCartney que mais versões e interpretações recebeu.
Em Dezembro de 1965, começava a ouvir-se "In my life"
IN MY LIFE
There are places I remember all my life,
Though some have changed,
Some forever, not for better,
Some have gone and some remain.
All these places had their moments
With lovers and friends I still can recall.
Some are dead and some are living.
In my life I've loved them all.
But of all these friends and lovers,
There is no one compares with you,
And these memories lose their meaning
When I think of love as something new.
Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before,
I know I'll often stop and think about them,
In my life I'll love you more.
There are places I remember all my life,
Though some have changed,
Some forever, not for better,
Some have gone and some remain.
All these places had their moments
With lovers and friends I still can recall.
Some are dead and some are living.
In my life I've loved them all.
But of all these friends and lovers,
There is no one compares with you,
And these memories lose their meaning
When I think of love as something new.
Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before,
I know I'll often stop and think about them,
In my life I'll love you more.
Entre a melancolia, a lembrança e a expressão do amor, fica a obra-prima de uma composição cujo arranjo melodioso se faz também com o contributo de George Martin, num solo que soa a um cravo barroco (instrumento e período artístico que mais reflectiram a questão da fugacidade da vida, das marcas terrenas e do renascer das cinzas).
Qual Fénix Renascida, os The Beatles alimentaram-me a lembrança de tempos, lugares e pessoas.
The Beatles...lendários!
ResponderEliminarNão há palavras para descrever a sua grandiosidade.
Verdade!
ResponderEliminarPena que muitos só conheçam meia dúzia de canções no número imenso que têm.