Memória de um grupo da década de oitenta do século passado para os novos dias deste século, feitos de alguma desesperança.
Com a letra e música de Pedro Ayres Magalhães, a voz de Teresa Salgueiro trazia a tradição, a expressão da vontade, da espera, da separação, da dor e do amor. Tudo a parecer fado... um fado nacional que, ainda hoje, é muito mais do que género musical.
Haja o que houver, eu estou aqui
Haja o que houver, espero por ti
Volta no vento, ó meu amor
Volta depressa, por favor
Há quanto tempo já esqueci
Porque fiquei longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento, por favor
Eu sei
Quem és p'ra mim
Haja o que houver
Espero por ti
Eu sei, eu sei
Quem és para mim
Haja o que houver
Espero por ti
Foi com "Palavras Cantadas" (2002) como estas que o grupo me conquistou (e, na altura, com registo ao vivo).
Sonoridades para recordar, pelo valor (menos económico, mais cultural) que têm. Porque nem tudo o que (re)luz é ouro. Também pode ser música, som, voz.
Sonoridades para recordar, pelo valor (menos económico, mais cultural) que têm. Porque nem tudo o que (re)luz é ouro. Também pode ser música, som, voz.
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