sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Barroco: entre a pérola e o irregular

        O tempo esteve a jeito, num dia que de tudo teve...

        É prática comum esta visita ao Porto Barroco, que faz com que muitos alunos de 11º ano contactem com uma cidade frequentemente conhecida apenas pelo que tem de centro, de comercial e de centro(s) comercial(is).
        No percurso calcorreado entre a zona do Carmo e a de S. Francisco, muito houve para ouvir e registar a propósito:
Interior da Igreja dos Clérigos: um dos pontos altos da visita
(Janeiro, 2011)   VO
  • da Igreja das Carmelitas e da Igreja do Carmo;
  • da Torre e da Igreja dos Clérigos;
  • da Igreja e da Santa Casa da Misericórdia;
  • da Igreja de S. Francisco e das Catacumbas.
  • do Freixo e do seu Palácio.
      Nicolau Nasoni foi nome de destaque: entre o supostamente feito (desenho da fachada da Igreja das Carmelitas) e o assumidamente construído (Igreja e Torre dos Clérigos, onde se encontra sepultado algures por baixo de um dos dois púlpitos; fachada da Igreja da Misericórdia; Palácio do Freixo).
    Em alternativa às "viagens" de anos anteriores (que contemplavam o percurso da Igreja de S. Francisco, a Igreja da Misericórdia e a de S. Lourenço ou dos Grilos, a Sé e a Igreja de Santa Clara), desta feita cumpriu-se orientação contrária na cidade.
      Nela se observaram as memórias de pedra para um período artístico que evoluiu do barroco nacional para o do período joanino (coetâneo ao reinado de D. João V) e o designado movimento rococó (já com influências do barroco francês e alemão).
      Entre a manhã cumprida a rigor (com cerca de setenta alunos) e a tarde interrompida por força maior (com mais cem), viveu-se a satisfação e a tensão, dissimetria tão ao gosto do contexto epocal evocado.

      Com coisas para lembrar e outras para esquecer, também o dia se definiu pelos contrastes, pelos extremos, numa exibição espectacular de sensações, de exploração de sentidos; de vivência de "conflitos", de "oposições"; em torno da reflexão sobre o tempo e a mudança (numa prova de que o tempo passa e há coisas que têm necessariamente de mudar, como evidência do próprio acto de crescer).

2 comentários:

  1. A Igreja dos Clérigos é muito bonita, juntamente com a de S.Francisco (EXUBERANTE). Mas fantástica é a vista sobre o Porto, quando subimos à Torre, foi qualquer coisa de extraordinário!

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  2. Concordo. Respira-se vida lá em cima. Até parece que o ar é mais puro. E o Porto é lindo!!!
    Convenhamos que tinha de haver um grande motivo para, nesse dia, eu ter lá subido (e descido) TRÊS vezes.
    :)

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