segunda-feira, 6 de junho de 2011

Um convertido... à poesia.

     Assim se fala de alguém que foi antimonárquico, republicano; escritor de tendência satírica e panfletária.

     Diz-se que nasceu a 6 de Junho de 1848, em Lisboa.
    Assumido na sua pose de poeta boémio, satânico e janota, cumpriu o percurso comum a alguns poetas parnasianos, decadentistas, simbolistas e finisseculares.
     Eis um dos seus poemas, em homenagem a Eça de Queirós:

Declamação do poema 'O Visionário (ou Som e Cor)'

      Um exemplo poético do inadaptado, do sensacionista ou do que, nas palavras do autor, "um belo dia", encontrou "a sua estrada real de Damasco, como Saulo" - a exemplo de um percurso em que "a cegueira dos olhos se cure e dissipe enfim" (in "A Senhora da Melancolia").

      No final da vida, assumiu a sua conversão à monarquia e ao catolicismo.

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