Pediram-me uma ideia no meio de um tema de conversa: Quem sou eu?... Mote nascido para um texto.
EM PESSOA
não sou eu, sou o que finjo.
Se me virem a chorar
é porque a alegria transbordou.
Encontrem neste meu bem-estar
a máscara para uma dor que teima em ficar.
Encontrem neste meu bem-estar
a máscara para uma dor que teima em ficar.
A rir mascaro o cansaço,
a ausência, a minha entrega ao nada...
Neste palco da vida,
entre os dramas de gente,
a comédia de costumes
e as tragédias dos tempos,
perco a graça pelo enleio mundano.
Busco essa ideia luzente...
Tenho-a do passado que se degastou;
procuro-a no presente que se multiplica;
quero-a com futuro... Avivará?
quero-a com futuro... Avivará?
Quando me encontrarem
- quem sabe? um dia... oxalá!-,
- quem sabe? um dia... oxalá!-,
não sou eu... e não minto.
Aos amigos da ESG
Gondomar
VO
Num dia em que alguns alunos declamaram poemas sobre a adolescência (enquanto mudança, enquanto paixão, enquanto conflito e contradição), ficou a vontade dos versos, nesse jogo pessoano do "Dizem que finjo ou minto".
Gostava que fosse meu... este "Em Pessoa"!
ResponderEliminarE penso que não estou só nesta minha intrometida "dor de cotovelo"!
Porque, eterna adolescente, aqui me (re)vejo, felizmente, ainda... reluzente!
Um muito obrigada!
bjs
IA
Os amigos nunca se "intrometem". Alimentam palavras e actos. Ainda bem que existem.
ResponderEliminarMuito obrigado eu!
VO