quarta-feira, 17 de junho de 2020

Um céu redemoinhado

    Entre flocos e redemoinho...

    Caminhando junto ao mar, hoje o olhar dirigiu-se ao céu. A saturação começa a apertar e é preciso algum conforto buscar. O céu é uma espécie de amparo para os ânimos.

Um azul à espera da dissipação das nuvens

    Há flocos, que não são de neve; há um fosso, um poço levado ao alto na forma de um coração, feito de luz; há um concentrado de sombras, que se alarga e dispersa querendo impedir o azul que, por cima, anuncia tranquilidade, serenidade e harmonia (para esquecer a frieza, monotonia e depressão). Melhor lembrar a água, o céu e o infinito e esquecer o dia que se foi.
    Dizem que é cor favorecedora do exercício intelectual. Estou cansado dele! 
    Prefiro o efeito calmante que esse colorido sugere. Associa-se-lhe os aquarianos. Seja!
   As nuvens têm de ser dissipadas e, assim, o azul celeste me possa envolver e trazer algum do prazer que começo a perder.

     ... assim se faz o céu à saída de um dia de trabalho.

terça-feira, 9 de junho de 2020

Vir ou ver?

       Com 'intervir', não há confusão!... Ou melhor, parece que sim!

      Se não é uma questão de ver (viu), mas sim de vir (veio), por que razão os meios de comunicação social não conseguem ver mais longe?
     Tudo por causa de uma breve da SIC-Notícias, que mais parece o uso de pessoas pouco instruídas:

Maltratados o centro de apoio mais a língua portuguesa (SIC Notícias)

    É erro morfológico comum, a julgar por apontamentos anteriores nesta "carruagem". Num canal de comunicação social, mais crítico é, por ser órgão que deve primar pelo bom uso da língua.

    Quando se ler ou ouvir falar da qualidade excecional do canal, é bom que se relativize a pretensão. InterVEIO, senhores, interVEIO! (Isto para não focar o espaço, que é mais evacuado do que despejado).

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Em 'Desafios'

       Formulado o convite, não podia dizer que não. A consideração por quem convida é mais forte.

      Solicitado um texto para fazer parte de uma publicação-conjunta online de vários autores (dirigida pela Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa - Porto), resultou o processo de escrita numa extensão considerada mais válida para uma publicação autónoma.    
      Honrado o compromisso, maior foi a honra por ter sido conduzida a publicitação do artigo para um caderno intitulado Desafios - Cadernos de Trans_Formação (número 29). O mote era: como se tece a ação pedagógica em tempos de COVID 19; eu glosei os "(Des)encontros e (re)aprendizagens (à distância de um clique, com toque humano)".

Um artigo disponível para leitura em

      Melhor ainda foi ver o meu contributo antecedido de um editorial com as palavras generosas do Professor Matias Alves, contextualizando, destacando pontos fulcrais da minha reflexão, citando algumas das minhas palavras, reconhecendo-lhes qualidade(s).
   Entre muitas respostas, surgiram algumas perguntas; e, no fundo, procurei reafirmar o sentido nevralgicamente pedagógico de uma situação, preferindo ver nas dificuldades oportunidades; procurando manter jovens na "rede" do trabalho, do estudo, do compromisso para que a vida apela.
     Contei ainda com a solidariedade e colaboração de alguns dos meus alunos, que se podem rever na(s) ação(ões) em que participa(ra)m. Pela cumplicidade e pela aceitação do trabalho (trabalho e mais trabalho), também muito lhes agradeço.

       Pela consideração mútua, pelo trabalho que desenvolvemos juntos e pelas identidades que fomos e vamos construindo, restam-me a gratidão e o reconhecimento pela aposta feita. Obrigado, Matias Alves.