O fundo escuro com o texto a branco fez-me lembrar a comédia Twelfth Night.
Espera . Procura . Encontros, Desencontros e Reencontros . Passagem com muitas Viagens . Angústias e Alegrias . Saberes e Vivências . Partilhas e Confidências . Amizades sem fim
quarta-feira, 25 de junho de 2025
Nem com Shakespeare isto lá vai...
quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
Patrono à mesa
quinta-feira, 30 de novembro de 2023
Estamos nisto! Ortografia do melhor...
Tão bom seria ver / ler palavras, em primeiro plano, para uma comunicação feliz!
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023
A propósito de 'lerdismo'
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023
Grande Mês!
Se o inverno não faz o seu dever em janeiro, fá-lo em fevereiro.
Quer no começo, quer no fundo, em fevereiro vem o entrudo.
Quando não chove em fevereiro, nem bom prado nem bom centeio.
Os dias bons de janeiro enganam o homem em fevereiro.
O sol de fevereiro matou a mãe ao solheiro.
Neve em fevereiro é mau para o celeiro.
Luar de janeiro faz sair a galinha do poleiro; lá vem fevereiro que leva a galinha e o carneiro.
Lá vem fevereiro, que leva a ovelha e o carneiro.
Fevereiro quente traz o diabo no ventre.
Fevereiro coxo, em seus dias vinte e oito.
Fevereiro afoga mãe no ribeiro.
Chuva de fevereiro vale por estrume.
Bons dias em janeiro enganam o homem em fevereiro.
Até ao Natal salto de pardal, de Natal a janeiro salto de carneiro e de janeiro a fevereiro salto de outeiro.
Água de fevereiro mata onzeneiro.
sábado, 31 de dezembro de 2022
Um ano perfeito?
Há quem se refira às maravilhas do mundo (antigo ou contemporâneo, tanto faz). Independentemente de quais sejam ou de que tempo, são sete - o número entendido como completo e perfeito; o que se define pela totalidade, pela consciência, pelo sagrado e pela espiritualidade. Fechado o ciclo, traz consigo o cenário da renovação. Ao fechar de um ano, abra-se outro, a descobrir, renovado.
quinta-feira, 22 de setembro de 2022
Acerca do outono
domingo, 19 de junho de 2022
Fatiga, fadiga... que cansaço!
Claro que o mais habitual é falar ou ler sobre "FADIGA" (mesmo que o adjetivo esteja mais para 't' do que para 'd' - fatigado). Dizer-se 'fadigado' não é impossível, até pela derivação que decorre de 'fadiga' (nome) e 'fadigar' (verbo), isto é, causar ou sentir fadiga ou cansaço; logo, o 'fadigado' torna-se mais do que compreensível.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022
Um pé de orquídea
Etimologicamente, a designação vem do grego όρχις (órkhis) e ειδος (eidos), significando com a forma ou aspeto de testículo - numa clara referência ao formato dos dois pequenos tubérculos que as variadíssimas espécies do género evidenciam.
Há, por agora, uma nota de beleza à porta do salão:
domingo, 2 de janeiro de 2022
Previsão falhada
sábado, 11 de dezembro de 2021
Já chega! Lá se vai a resiLIência!
Nada mais parece ter acontecido no país, neste dia.
sexta-feira, 4 de junho de 2021
Não é "d'oiro", mas é "doirado"
Tudo em busca da base da palavra (embora eu preferisse o "oiro").
Siga-se o raciocínio de onde uma palavra vem, e lá chegaremos ao resultado final.
Q: Olá, Vítor. Qual é o processo de formação da palavra "doirado"?
O doirado da paisagem, com o doirador responsável ao centro.
Não se veja, portanto, o oiro como a origem de tudo na nossa língua, mas o que permite "doirar" e, por sua vez, esta palavra ver o doirado, nomeadamente o que a talha da natureza por momentos ganha (sem ouro; com sol).
Ou seja, "nem tudo o que doira vem de oiro", pelo menos em termos da natureza. "Doirar" entrou historicamente na língua portuguesa pela forma latina "deauro, -are", estando já aqui assumida a palavra base (doirar), a qual virá a dar lugar a 'doirado'.
quinta-feira, 6 de maio de 2021
Não perceber patavina!
Seja por se tratar da posição mais fácil (dizer que nada se percebe) seja porque a inteligência nem sempre o permite imediatamente (daí não saber 'patavina'), o desconhecimento é zona de entendimento comum na expressão em causa. Também há quem não ligue 'patavina', tanto por não querer saber (nem ter raiva de quem saiba) como por não dar qualquer importância ao que seja.
Da 'patavina' relacionada com o 'nada', alguns etimólogos defendem tratar-se de termo ligado à cidade romana de Patavium (atualmente conhecida por Pádua). O nosso Santo António (que também dizem ser do mesmo local) terá certamente escapado a esta acusação, mas dizem que os habitantes da zona eram maus falantes do latim. Entre muitos erros e deturpações, a par de algumas marcas de regionalismo, eram eles acusados de 'patavinitas'.
Tito Lívio (59 a. C - 16 d. C), orador e historiador latino também natural de Pádua, escreveu uma obra que se caracteriza por estar incompleta - História Romana - e que alguns críticos da época acusavam de estar repleta das tais 'patavinitas', dificultando a compreensão generalizada dos textos. Ou seja, nada se percebia da história contada.
sábado, 23 de janeiro de 2021
Evolução no significado das palavras
sábado, 16 de janeiro de 2021
O poder da polissemia e da argumentação
Em tempos com números tão assustadores (nos infetados e nas mortes), há palavras que marcam a sua polissemia, na conjugação com a força impactante da imagem:
Há na publicação institucional uma disjunção ('ou') que não pode dar lugar a escolha ou hipótese. Argumentativamente só pode resultar no convencimento, na persuasão, no apelo à vida.
terça-feira, 11 de agosto de 2020
Ainda a polissemia de 'quadros'
Entre as mais de quinze aceções dicionarizadas, 'quadro' tem sentido polissémico.
É com esse jogo lexical que se constrói o cartoon seguinte:
Cartoon - Condições de empregabilidade pouco sustentadas
Há o quadro do grupo de trabalhadores de uma empresa; há o da pintura, imagem que se exibe no museu. Ambos decorrem de uma só entrada no dicionário; de uma só origem etimológica.
Não se augura grande futuro no quadro empresarial, a julgar pela Teresinha de "pernas para o ar".