Espera . Procura . Encontros, Desencontros e Reencontros . Passagem com muitas Viagens . Angústias e Alegrias . Saberes e Vivências . Partilhas e Confidências . Amizades sem fim
sábado, 9 de novembro de 2024
A propósito do Muro de Berlim
quarta-feira, 24 de abril de 2024
Arruada de Abril pela Liberdade
domingo, 10 de março de 2024
Dia de eleições
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024
Que dia! E diz-se 'oito'... de equilíbrio!
A Karlota veio agravar o estado do tempo. Nem há vontade de sair de casa, com esta intempérie da chuva, do vento e do frio.
Houve também conflitos, guerras, atentados e até avalanches fatais no decorrer dos tempos, sempre ao mesmo dia.
Não o queira jamais o tempo dar,
Não torne mais ao mundo, e, se tornar,
Eclipse nesse passo o sol padeça.
A luz lhe falte, o céu se lhe escureça,
Mostre o mundo sinais de se acabar,
Nasçam-lhe monstros, sangue chova o ar,
A mãe ao próprio filho não conheça.
As pessoas, pasmadas de ignorantes,
As lágrimas no rostro, a cor perdida,
Cuidem que o mundo já se destruiu.
Ó gente temerosa, não te espantes,
Que este dia deitou ao mundo a vida
Mais desaventurada que se viu!
sábado, 7 de outubro de 2023
Impérios de Guerra (que não são o quinto, definitiva e infelizmente)
quinta-feira, 5 de outubro de 2023
Dia do Professor
Porque se faz da luta esperança, mesmo que não se instaure a mudança
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023
Grande Mês!
Se o inverno não faz o seu dever em janeiro, fá-lo em fevereiro.
Quer no começo, quer no fundo, em fevereiro vem o entrudo.
Quando não chove em fevereiro, nem bom prado nem bom centeio.
Os dias bons de janeiro enganam o homem em fevereiro.
O sol de fevereiro matou a mãe ao solheiro.
Neve em fevereiro é mau para o celeiro.
Luar de janeiro faz sair a galinha do poleiro; lá vem fevereiro que leva a galinha e o carneiro.
Lá vem fevereiro, que leva a ovelha e o carneiro.
Fevereiro quente traz o diabo no ventre.
Fevereiro coxo, em seus dias vinte e oito.
Fevereiro afoga mãe no ribeiro.
Chuva de fevereiro vale por estrume.
Bons dias em janeiro enganam o homem em fevereiro.
Até ao Natal salto de pardal, de Natal a janeiro salto de carneiro e de janeiro a fevereiro salto de outeiro.
Água de fevereiro mata onzeneiro.
quarta-feira, 5 de outubro de 2022
Um dia de muitas razões
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022
Começou a guerra...
Mais contemporaneamente, a iniciar o século, as palavras de Mia Couto relembram, em O Último Voo do Flamingo (2000), que "a guerra nunca partiu":
Bom seria que nos tornássemos "gente grande".
sexta-feira, 14 de janeiro de 2022
Leonardo
terça-feira, 19 de outubro de 2021
67 anos depois - o reconhecimento oficial
Uma cerimónia e uma homenagem justas para "Um Justo entre as Nações" português.
Um exemplo humano a reconhecer, sem dúvida. Pena que, oficialmente, seja passado tanto tempo e depois de a voz da consciência interior ter sido confrontada com a injusta miséria infligida no final da vida. Como mais vale tarde do que nunca, chegou a devida homenagem, porque se impunha. Não foi no mês do nascimento (julho) nem no da morte (abril) Qualquer outro serve, pois este é um homem para lembrar a todo tempo pelo que fez; pelo testemunho que deu.
Foi este o legado de um homem. Ou melhor, de um Homem; de um Português, que assumiu um ato de consciência excecional: o de que sempre esteve certo (por mais que os poderes do tempo não o apoiassem).
Hoje, precisamente há 81 anos, era lida uma sentença que castigava um justo; hoje, neste mesmo dia, um corpo mantém-se longe da capital, na sua terra de Carregal do Sal (Cabanas de Viriato), enquanto uma lápide evocativa é colocada no Panteão Nacional. Relembra um ser humano que salvou a vida de muitos outros e fez da sua a luta por valores e causas com sentido(s) de Humanidade.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2021
Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto
quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
Dia de Reis no século passado e no presente
quarta-feira, 5 de agosto de 2020
Gramido: a casa branca
Junto ao Douro, no concelho de Gondomar (Valbom), há uma casa histórica.
É a Casa Branca de Gramido, edifício solarengo do século XVIII (1789) com características de um neoclássico rural. Nela ocorreu, em 29 de junho de 1847, a assinatura da Convenção de Gramido, que assinalou o final de uma época de conflitos entre liberais e absolutistas, nomeadamente os que se sucederam às sublevações populares e burguesas conhecidas, respetivamente, como Maria da Fonte e Patuleia.
Ainda durante o século XIX, o espaço foi armazém de cereais, comercializados pelos proprietários «Cazas Brancas» para a atividade da panificação (de Valongo e Avintes, essencialmente). Os grãos de trigo trazidos rio abaixo pelos barcos rabões (de aspeto mais claro do que aqueles que transportavam carvão) eram desembarcados nesse armazém. Por extensão da designação da família proprietária e pela imagem clara dos barcos, popularmente chegou-se à denominação de "Casa Branca".
Convenção de Gramido (1847)
A projeção e imponência visuais do solar duriense, progressivamente ampliado ao longo do século XIX e restaurado quase século e meio depois, revestem-se da importância histórica de que o local é exemplo, com a afirmação da paz após a Guerra Civil da Patuleia. A Convenção, assinada entre comandantes dos exércitos espanhol e britânico (entrados em Portugal ao abrigo da Quádrupla Aliança), mais os representantes da Junta do Porto e as forças do governo mais conservador, selou a derrota dos setembristas (revoltosos) frente aos cartistas (apoiados pela rainha) numa guerra civil que vinha a assolar o país desde a década de vinte e, mais particularmente, nos anos de 1846-1847. Menos de cinco anos depois, a concórdia viria a sofrer algum revés, com a força governamental apoiada por D. Maria II a retirar aos revoltosos poderes e influências em prol de um maior conservadorismo.
A recuperação da casa, depois de uma fase de crescente degradação e de um incêndio que praticamente a abandonou a um estado de desleixo e decadência inevitáveis no século XX, ocorre no período 2005-2006, sendo a inauguração da sua requalificação datada de 31 de maio de 2008.
Marginal do Douro, em Gondomar (Foto VO)
Na marginal do Douro, a Casa Branca de Gramido vigia o curso do rio.
sábado, 25 de abril de 2020
Celebrar a liberdade (ansiando pela libertação)
sábado, 11 de abril de 2020
Nem sempre quem vence é o vencedor.
É na situação de condenada que arranca o filme, até que, por analepse, se dá conta do regresso dela à Escócia. Representante de uma linha católica que se vira algo afastada da corte isabelina, Mary assume, na Escócia, uma postura de tolerância quanto à religião, mas não deixa de enfrentar a resistência crescente de movimentos protestantes, encabeçados por John Knox e por grande parte da nobreza escocesa. Num convívio contínuo com a influência francesa, numa política de casamentos que não é muito favorável à sua imagem pública, a filha de James V da Escócia acaba por ter de abdicar do trono e de se exilar junto da prima Isabel I. Esta última vai ser, a um só tempo, não só protetora da sua maior ameaça como também juíza do destino final. Protege-a, por forma a não acicatar os apoiantes da causa católica (de que a sua predecessora e irmã, Mary Tudor, fora representante maior), evitando uma revolução; acusa-a de traição, ao final de anos de auxílio, por causa de uma pretensa carta (assinada pela rival, mas que muitos assumem ter sido artimanha de conselheiros ingleses), na qual se conspirava e se propunha o termo da vida da rainha inglesa.
sexta-feira, 3 de abril de 2020
Revendo 'A Lista de Schindler'
no gueto judaico de Cracóvia, com Monumento das Cadeiras, diz-se, pago por Roman Polanski
(colocação de pedras como prática nas sepulturas judaicas, lembrando a época do Antigo Testamento) - Foto VO
(nome a lembrar o rei Casimiro, fundador do espaço judaico na Baixa Idade Média) - Foto VO
quarta-feira, 1 de abril de 2020
E não é engano!
Esta é brincadeira boa, em tempos tão críticos.