Em dia feriado...
Diz o poeta que "tudo vale a pena quando a alma não é pequena'... mesmo quando esta já foi maior.
Do cravo em pedra,
foi-se a rubra cor.
Sem sangue na terra,
secou o vigor.
Da revolução,
a memória fica,
lembrando a canção...,
o povo que grita...,
a arma a dar flor...
Renovado o tempo,
nascida a manhã,
no sopro do vento,
a sã liberdade
esvai-se na idade.
Em dia cinzento,
vejo um monumento:
voam as gaivotas
só no pensamento.
No duro betão,
há ondas de mar
plantadas no chão,
subidas ao ar.
Com fénix em cinzas,
Esperança, vinhas...
... para o bem da democracia.
Diz o poeta que "tudo vale a pena quando a alma não é pequena'... mesmo quando esta já foi maior.
ACINZENTADA DEMOCRACIA
Do cravo em pedra,
foi-se a rubra cor.
Sem sangue na terra,
secou o vigor.
Da revolução,
a memória fica,
lembrando a canção...,
o povo que grita...,
a arma a dar flor...
Renovado o tempo,
nascida a manhã,
no sopro do vento,
a sã liberdade
esvai-se na idade.
Em dia cinzento,
vejo um monumento:
voam as gaivotas
só no pensamento.
No duro betão,
há ondas de mar
plantadas no chão,
subidas ao ar.
Com fénix em cinzas,
Esperança, vinhas...
Foto em tempos de sol, de luz...
(Monumento ao 25 de abril, Espinho)
Na agenda, no dia do calendário, em tempo de pressão e depressão, teriam de multiplicar-se os sinais de confiança e esperança...
... para o bem da democracia.
Pois, meu caro Vítor, que a liberdade e a democracia, nos dias que correm, estão cada vez mais cinzentas ninguém duvida! Mas, felizmente, há no poema uma Fénix para renascer...
ResponderEliminarNunca se sabe se essas cinzas ou carvão esconderão diamantes!
Nunca se sabe...
bjinhos
IA
... Talvez...
EliminarAlgures num pote ou num paninho por baixo de uma das bases do arco...
Bj