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segunda-feira, 7 de abril de 2025
Sem santos nem milagres na língua
segunda-feira, 3 de março de 2025
Assim não brinco!
Apetece dizer: assim não brinco!
sexta-feira, 16 de agosto de 2024
Falhas no (arranque do) discurso
É bem possível, perante a miséria de algumas reformas existentes no país. Não agradará, por certo, a quem percebe alguma coisa da nossa língua materna e ouve um "será-lhe" que faz arrepiar o cérebro.
sábado, 9 de dezembro de 2023
Nova falha... já antiga.
quinta-feira, 30 de novembro de 2023
Estamos nisto! Ortografia do melhor...
Tão bom seria ver / ler palavras, em primeiro plano, para uma comunicação feliz!
sexta-feira, 22 de setembro de 2023
Fatalidades: do filme ao erro
terça-feira, 19 de setembro de 2023
Um tesourinho (com multiplicação de letras)
quarta-feira, 6 de setembro de 2023
A tripla faceta do plural numa só palavra
sexta-feira, 5 de maio de 2023
No Dia Mundial da Língua Portuguesa...
domingo, 19 de março de 2023
Foge! ou Fogo! (interjetivos)
Apetece-me exclamar: "Foge!"
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023
A propósito de 'lerdismo'
sábado, 7 de janeiro de 2023
Um conselho com defeito
sábado, 10 de dezembro de 2022
A propósito de mensagens
quinta-feira, 22 de setembro de 2022
Acerca do outono
domingo, 19 de junho de 2022
Fatiga, fadiga... que cansaço!
Claro que o mais habitual é falar ou ler sobre "FADIGA" (mesmo que o adjetivo esteja mais para 't' do que para 'd' - fatigado). Dizer-se 'fadigado' não é impossível, até pela derivação que decorre de 'fadiga' (nome) e 'fadigar' (verbo), isto é, causar ou sentir fadiga ou cansaço; logo, o 'fadigado' torna-se mais do que compreensível.
quarta-feira, 18 de maio de 2022
Quando um ou outro são ambos
quinta-feira, 6 de janeiro de 2022
Da esquerda à direita, os particípios da desgraça!
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
Uma questão de "*perar" (porque 'quem *pera sempre alcança' ou '*despera')
- Bem, isto está a soar-me a peras a mais!
- Tens razão, é melhor parar, antes que façamos uma salada muito pouco variada e indigesta!
sexta-feira, 4 de junho de 2021
Não é "d'oiro", mas é "doirado"
Tudo em busca da base da palavra (embora eu preferisse o "oiro").
Siga-se o raciocínio de onde uma palavra vem, e lá chegaremos ao resultado final.
Q: Olá, Vítor. Qual é o processo de formação da palavra "doirado"?
O doirado da paisagem, com o doirador responsável ao centro.
Não se veja, portanto, o oiro como a origem de tudo na nossa língua, mas o que permite "doirar" e, por sua vez, esta palavra ver o doirado, nomeadamente o que a talha da natureza por momentos ganha (sem ouro; com sol).
Ou seja, "nem tudo o que doira vem de oiro", pelo menos em termos da natureza. "Doirar" entrou historicamente na língua portuguesa pela forma latina "deauro, -are", estando já aqui assumida a palavra base (doirar), a qual virá a dar lugar a 'doirado'.
sábado, 15 de maio de 2021
As boas escolhas (que estão por acontecer)
Serão sempre bem-vindas, quando feitas em consciência.
Não é o que se passa quando se apresenta rodapés televisivos como o seguinte, tão comuns aos nossos olhos (na variedade polifacetada com que nos surgem):
Agende-se a vacina da língua (para quem já 'ESTEVE' e 'ESTÁ' infetado com o vírus da incorreção).
Jornal da Tarde, na RTP1. Hoje. À hora da foto. (Foto VO)
Vai mal a utilização da língua em circuitos de comunicação responsáveis pela sua qualidade. Maltratá-la, com a frequência com que tem sido, impõe que se cumpra formação e informação - que deviam ser pressupostas -, a bem de quem a deve dominar na perfeição do "Bom Português". Contrariamente à versão que diz "À mulher de César não basta ser honesta; deve parecer honesta", este é um claro caso em que o parecer não chega. Deve primar pelo ser.
Em consciência, deve assumir-se que alguém não só deve escolher o local de vacinação como também precisa de escolher bem a vacina urgente a tomar: a da língua e a da sua correção (tanto oral como escrita). Isto é no que dá falar com reduções, como a do verbo '(es)tar'. A um pequeno e breve passo se escreve 'teve' - ou outras variações correlatas em pessoa e número -, não a forma do verbo ter, mas a do 'tar' que alguém errada e afetadamente produz.
Por isso eu digo que se deve falar bem para se escrever melhor.
Ora, conclua-se: quem está (ou fala de modo) afetado precisa de ser vacinado. Isto no dia da família da língua portuguesa. Era escusado!