Não basta o facto de o tema já ser repugnante, de tanto nele se centrar a televisão.
Todo o tempo se fala de BES; daqueles que não sabiam nem quiseram saber (ainda que estivessem sempre prontos para receber); dos que usaram e abusaram da confiança, do dinheiro de muitos; dos que ainda puderam comprar a sua liberdade e andam a pavonear-se num país que lhes dá sustento.
E, no meio de tudo, chegam as "pérolas":
Começa bem o deputado José Magalhães, construindo adequadamente o verbo 'interVIR' no gerúndio (interVINDO); mal fica Manuel Fernando Espírito Santo, ao desconhecer - entre várias coisas relativas ao BES e ao grupo Rioforte a que presidia - a conjugação do mesmo verbo no pretérito perfeito.
'InterVIM' era o que se devia ouvir, quando o próprio fala na primeira pessoa; 'interVEIO' era o que se devia dizer a propósito da sociedade Escom.
Caso para pensar que se alguém interVIESSE com correção na língua talvez recebesse maior crédito no dito (porque, com o mal já feito, as suspeitas estão mais do que instaladas).
Caso para pensar que se alguém interVIESSE com correção na língua talvez recebesse maior crédito no dito (porque, com o mal já feito, as suspeitas estão mais do que instaladas).
No meio de tanto erro, apetece dizer que os milhões "desaparecidos" teriam sido melhor empregues numas aulas de português.
Há pessoas que não deviam sequer abrir a boca, porque desta só sai asneira e afeta os melhores dos ouvidos.
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