sábado, 6 de dezembro de 2014

Estrelinhas que me guiem...

      É o que dá caminhar junto ao mar.

   Colhe-se, no areal, o que o oceano não quer, dá-se-lhe um retoque e a obra nasce (sem que propriamente o homem queira ou Deus tenha feito sonhar):

As estrelas da casa - foto VO

   Talvez sejam precisas todas estas estrelas para me guiarem num caminho que faço muitas vezes sem destino. Assim, nada como as trazer para casa, juntar umas conchas e pedras espalhadas na areia, numa tábua de madeira com alguma pintura feita de pôr-de-sol, de noite e de mar.

    Já que não dá para ter um Matisse, um Degas, um Van Gogh ou um Picasso, fica mais um Oliveira (muito "estrelado") pelas paredes da casa.

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