quinta-feira, 27 de junho de 2019

De novo, a oficina de escrita

       Nova edição para uma oficina de formação.

       À semelhança do já ocorrido na Escola Secundária com EB2,3 Dr. Manuel Laranjeira (Centro de Formação Aurélio da Paz dos Reis), desta feita regresso à Escola Secundária com EB3 de Gondomar (Centro de Formação Júlio Resende) com "Da Oficina de Escrita à Escrita com alguma Oficina: processualidade e dinâmicas". Dezoito formandos em oportunidade de partilha de experiências, onde escrever é verbo-chave, seja para ensinar seja para aprender.

Dispositivo de apresentação da nova edição da oficina de formação

      O programa da oficina segue o já proposto anteriormente, apesar de não se poder contar com a condição de trabalho direto com os alunos e as turmas. A calendarização solicitada não se ajusta ao contexto de operacionalização junto deles. Ainda assim, ora numa perspetiva prospetiva (de planificação de intervenções a acontecer num futuro próximo) ora num posicionamento crítico face ao já experimentado, procurar-se-á abordar o conceito de oficina de escrita numa de três possibilidades: oficina como atividade extra-aula (própria de dinâmicas de clubes, de escrita recreativa e lúdica ou de atividades de complemento associadas a modalidades de apoio educativo); oficina como atividade letiva (assente numa planificação estruturada de três a cinco aulas, focada na implementação de pressupostos da pedagogia da escrita); oficina numa dimensão de projeto, aglutinando várias disciplinas numa atuação conjunta, para avaliações alternativas, orientadas para perfis de competências / de desempenhos em dinâmicas mais integradoras e transversais.

       Quinze horas de formação presencial, mais quinze de trabalho autónomo, ultimando na partilha de experiências e iniciativas inspiradoras para novas / mais práticas de implicação de alunos e professores no domínio da escrita.Novo(s) tempo(s) de muito(s) trabalho(s).

       

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Abraço (ou beijo) paternal

     Apetece-me dizer que "responde o pai".

     Depois de ler o apontamento à mãe, por que motivo não pode ser o pai a responder?

     
Apontamento no Facebook, logo após o exame de Português - 12º ano

    Filho(a), na macroestrutura textual (numa dimensão de conteúdo, de dados informacionais e de articulação lógica) , até podes tirar boa nota; porém, em termos microestruturais (particularmente os ortográficos), não te auguro um bom futuro. Até já andas a comer letras (Coitado do Fernando)! Pode ser que tires positiva! A não ser que as orientações de correção assumam que a ortografia não deve ser penalizada. Já aconteceu com algumas provas nacionais (as de aferição, por exemplo). Para teu bem, pode ser que venha a generalizar-se a outras situações de avaliação. Tem fé!
     Parabéns pela vírgula do vocativo (de que muita gente se esquece); pela escrita correta de 'mãe', 'o', 'de', 'Saiu' (com a maiúscula devida), 'Saramago' (com outra maiúscula adequada e necessária), 'que, 'ter' e 'vou' (apesar de ainda fazeres confusão com 'vô'). Até já gosto que, em vez de 'bué da fixe' tenhas utilizado 'bue da ben' (não é o desejável, mas já revela alguma progressão).
     Há frases curtas (bem melhores do que os extensíssimos exemplos de respostas só com uma frase em 10 linhas e um só ponto final, para quem se lembra dele). 
     És capaz de melhor. Pensamento positivo. 
    Nada como acreditar no melhor dos mundos, particularmente aquele em que a escrita venha a ser fonética! 
     Para já, não é.
     Abç.

     A rir se corrigem os costumes! (Não sei quem disse isto, mas tinha toda a razão!)
    

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Barcelona...

      Não é a canção de Montserrat Caballé e Freddie Mercury... é outra.

     Há dois anos Ed Sheeran cantou-a; hoje repetiu-a para todo um público (barcelonês e não só) o acompanhar:

Excerto do concerto de Ed Sheeran, em Barcelona (07-06-19)

     Uma canção da e (cantada) na cidade tem outro encanto, por certo. Tem a identidade de pertença, tem o sabor da dádiva de quem a partilha ou  a dedica, tem a cor catalã de uma noite celebrada e encantad(or)a. E quando a voz e a melodia se impõem naturalmente, sem artifícios e com a qualidade de um artista genuíno e totalmente dedicado à música e ao visual de todo o seu show, o espetáculo é fantástico.

      Foi assim hoje, ao final de um dia vivido no Estádio Olímpico Lluís Companys de Barcelona (ou de Montjuïc). Um concerto para memória futura e que fez esquecer, por momentos, as agruras do presente.