Hoje é o 'Dia da Consciência' - iniciativa promovida por um português residente em Nova Iorque para marcar 70 anos passados de uma desobediência que evitou um sofrimento maior de milhares.
Está anunciado que, neste dia, Aristides de Sousa Mendes vai ser homenageado em igrejas e sinagogas de todo o mundo, como forma de lembrar os esforços por ele conduzidos para salvar milhares de perseguidos pelo regime nazi.
Parece coincidência toda esta movimentação em prol do diplomata português, depois da recente deslocação feita a Cabanas de Viriato e à Casa do Passal, há três dias. Mais uma prova de que as motivações para a escolha do local fizeram e fazem todo o sentido.
Hoje evoca-se o dia em que o cônsul de Bordéus conscientemente contrariou o conteúdo da Circular 14 (de 1940), aquela na qual Salazar impedia a passagem de vistos a qualquer estrangeiro de nacionalidade indefinida, contestada ou litigiosa; aos apátridas, aos judeus.
Data de relevo para a Humanidade, não pelo nascimento nem pela morte, mas por ser o dia a partir do qual um Homem optou por estar “Antes com Deus contra os homens que com os homens contra Deus”.
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