No contexto dos 'Contratos de Leitura' (actividade dinamizada com alunos do 10º ano), por vezes há contactos felizes.
No desafio da leitura, há livros com os quais ainda não se fez a aproximação desejada.
Outros, já lidos e relidos, são assunto para muita conversa.
Depois há ainda aqueles que, programados para serem lidos, acabam por ultrapassar a vez de outros que permanecem à espera da nossa escolha. Foi o caso da Fúria Divina, de José Rodrigues dos Santos. Saltou-me para as mãos e foi dado aos olhos, ainda por cima numa leitura motivada por um grupo de alunos que decidiu fazer deste romance o seu contrato de leitura, com direito a exposição à turma.
Entre a leitura e a produção de uma ficha, a exposição oral, a produção de um powerpoint, o esclarecimento de dúvidas e a tomada de notas, houve muita comunicação e interacção.
E depois há livros que dão lugar a outros livros.E também se escreve.
Prova de que não são apenas os alunos que fazem o que o professor manda. Desta feita também fui comandado por eles. Exemplo de um encontro acompanhado de reencontros nas e pelas páginas de um livro.
Olá.
ResponderEliminarDecidi aceitar o convite e cá estou eu.
Sou parte do grupo que, como "contrato de leitura", apresentou "Fúria Divina".
Inicialmente, tinha sugerido ao grupo a leitura de "A Fórmula de Deus", um dos romances anteriores de José Rodrigues dos Santos; contudo, a maioria venceu e, um pouco contra a minha vontade, acabei por ler o primeiro. Não foi tão mau quanto pensava e acabei por adquirir muitos conhecimentos sobre esta importante religião: a do Islão.
Concordo com o professor, pois existe uma, talvez excessiva, cópia à Dan Brown; no entanto, "Fúria Divina" tem um final inesperado relativamente à suposta relação entre Tomás Noronha e Rebbeca Scott.
Aconselho este livro a qualquer leitor, pois tem uma linguagem acessível e uma emocionante história recheada de conhecimento.
Entretanto, comecei a ler "A Fórmula de Deus". Neste livro, Tomás segue pistas deixadas por Albert Einstein à procura da prova científica da existência de Deus. Quando terminar comento algo mais elaborado.
Wa alekum salema
Pedro Ferreira Vigário
Obrigado pelo comentário, Pedro, e por teres acedido ao convite de "viajar nesta carruagem". Fica aqui um sinal da nossa partilha de leituras, inspirada na "Ghadhabum min'Allah".
ResponderEliminarGrato também pelo entusiasmo e pela qualidade da vossa apresentação.
Depois diz qualquer coisa sobre "A Fórmula de Deus". Pode ser que me deixe tentar (ainda que me esteja a fazer lembrar qualquer coisa de "Anjos e Demónios", de Dan Brown... once again!)
Abraço.
Olá, professor Vítor Oliveira!
ResponderEliminarBem, como excelente e empenhado aluno que sou, estou aqui a elaborar o meu comentário, como prometido...
Antes de mais nada, tenho de confessar que, desde a minha infância, na qual lia (de vez em quando) alguns livros de animais, não tinha lido mais nenhum! No entanto, quando sugeri este livro, não fazia ideia que ia gostar tanto de o ler!
Este romance "Fúria Divina", de José Rodrigues dos Santos, é um livro que, na minha opinião, não serve apenas para entreter. Após ter lido este romance, fiquei muito mais informado acerca do que se passa no mundo e alterei o meu ponto de vista em relação a uma série de assuntos que se tratam na obra.
É sem duvida um livro que eu aconselho a qualquer tipo de pessoa, uma vez que não é difícil de ler; é uma boa fonte de "conhecimento".
Agora, estou a pensar se irei ler um livro que me foi oferecido intitulado "JEM, A construção de uma Utopia", de Frederik Pohl; mas, como não sei nada acerca da história, talvez não (para variar).
Cumprimentos (as salaam alekum).
Artur Araújo
Caríssimo Artur,
ResponderEliminarTu não sejas "kafir" à leitura! Exactamente por não saberes nada acerca da história é que tens de ir ao encontro dela. Estás na idade de "construir uma utopia".
Grato pelo comentário.
Wa alekum salema.
Abraço.
No início deste trabalho nunca pensei que ia gostar tanto desta obra, pois desde criança que não leio muito. E quando o Artur sugeriu este livro, não fiquei muito confiante; mas, mal comecei a ler, fiquei mais interessado
ResponderEliminare, cada vez mais, queria continuar a ler.
A forma como José Rodrigues dos Santos conta a história é muito boa, porque, quando queremos
saber mais sobre o que vai acontecer a uma personagem, o capítulo seguinte muda para outra personagem. Queremos continuar a ler para saber o que se passou com Ahmed ou com
Tomás Noronha.
Gostei muito de ler a obra 'Fúria Divina', pois fala-nos de assuntos actuais,
como os ataques terroristas; ficamos também a saber mais sobre a cultura islâmica e
como muitos dos terroristas são pessoas cultas e até formadas em engenharia.
É um livro de fácil leitura e aconselhável a qualquer tipo de leitor.
Wa alekum salema
Rúben Neves
Obrigado, Rúben, pelo comentário.
ResponderEliminarE não te esqueças: José Rodrigues dos Santos tem mais romances escritos e não deixaram de ser best-sellers. Força, aproveita o entusiasmo da 'Fúria Divina'! Vem aí a feira do livro no Porto. É mais barato.
Olha que quem lê mais escreve melhor.
Até amanhã. Abraço.
As salaam alekum.
Olá,
ResponderEliminarQuando o professor propôs esta ideia dos contratos de leitura achei a ideia interessante porque promovia a leitura, mas eu pensava que não ia gostar.
Chegámos ao acordo, no grupo, que o livro iria ser a “Fúria Divina”. Como não conhecia o autor e não gostava muito de romances, pensei que não ia gostar. Contudo, adorei o livro, porque abordava assuntos importantes sobre o dia-a-dia e fiquei a conhecer melhor a religião do Islão. Tinha uma ideia completamente diferente, mas, com o desenrolar do livro, alterei completamente a minha forma de pensar.
Em relação ao livro, gostei muito da maneira como José Rodrigues dos Santos o escreveu, apesar de ser muito idêntica ao autor Dan Brown. Com o passar dos capítulos, cada vez ganhei mais vontade de ler o livro.
Bem, como gostei tanto deste, vou começar a ler o “Fórmula De Deus”. O meu colega Pedro está a ler e diz que também é muito interessante.
Com os maiores cumprimentos.
Viva, Rafael.
ResponderEliminarAgradeço o comentário e fico feliz por ter contribuído para avançares na leitura. Vai em frente, rapaz. Quando acabares de ler, diz-me qualquer coisa. Pode ser que fique motivado para ler esse também. Já que vocês me fizeram ler a "Fúria Divina", sempre posso reincidir no vosso bom exemplo.
Abraço.
Cá estou eu novamente. Como prometido no meu comentário anterior, faço aqui uma breve abordagem ao livro "A Fórmula de Deus", também de José Rodrigues dos Santos. Esta história é anterior à relatada em "Fúria Divina"; por isso, fiquei a saber como é que Tomás conheceu um dos primeiros Directores da CIA, Frank Bellamy, também presente nos livros seguintes a este que li. Tomás é quase que obrigado a participar numa investigação sobre um documento escrito por Einstein, intitulado "Die Gottesformel" (a fórmula de Deus, em alemão). Este documento pensava-se que continha informações vitais para a construção de uma bomba nuclear fácil e barata. Contudo, Tomás descobre que tudo isso não passa de um mal entendido e o único segredo cifrado naquele documento é a prova científica da existência de Deus. Fiquei extremamente motivado na leitura deste livro, pois aborda um tema que suscita muitas dúvidas na minha mente. Aqui são relatadas várias curiosidades presentes na Bíblia. É descoberto também aqui que várias das histórias bíblicas e outras escrituras sagradas, depois de interpretadas, coincidem com aquilo que sabemos hoje sobre a formação do Universo - isto é extremamente curioso e inexplicável, pois na época em que foram redigidas as escrituras não havia tecnologia suficiente para provar o que estas relatam. Aconselho vivamente a leitura deste livro! Como sempre nos livros de José Rodrigues dos Santos (e Dan Brown) emoção é o mais abundante! Leiam este livro e: Yehi Or (Faça-se Luz).
ResponderEliminarAbraço.
Pedro,
ResponderEliminarEstou muito contente com o teu comentário. Pena que só possa responder 'à letra' quando tiver lido a obra. Outras se atravessaram no meu caminho, pelo que não posso pronunciar-me sobre a tua proposta. Fico, contudo, com ela em mente para, numa próxima oportunidade, reencontrar-me com José Rodrigues dos Santos.
Obrigado.
Abraço.