Depois de um janeiro que nunca mais acaba(va), começa o mês mais pequeno de todos, mas muito proverbial.
É o costume: quando se é a menos nalguma coisa, apuram-se outras qualidades.
Se o inverno não faz o seu dever em janeiro, fá-lo em fevereiro.
Quer no começo, quer no fundo, em fevereiro vem o entrudo.
Quando não chove em fevereiro, nem bom prado nem bom centeio.
Os dias bons de janeiro enganam o homem em fevereiro.
O sol de fevereiro matou a mãe ao solheiro.
Neve em fevereiro é mau para o celeiro.
Luar de janeiro faz sair a galinha do poleiro; lá vem fevereiro que leva a galinha e o carneiro.
Lá vem fevereiro, que leva a ovelha e o carneiro.
Fevereiro quente traz o diabo no ventre.
Fevereiro coxo, em seus dias vinte e oito.
Fevereiro afoga mãe no ribeiro.
Chuva de fevereiro vale por estrume.
Bons dias em janeiro enganam o homem em fevereiro.
Até ao Natal salto de pardal, de Natal a janeiro salto de carneiro e de janeiro a fevereiro salto de outeiro.
Água de fevereiro mata onzeneiro.
Fevereiro é pequeno no número dos dias, mas grande nos provérbios (e nos saberes que se lhe associam):
Se o inverno não faz o seu dever em janeiro, fá-lo em fevereiro.
Quer no começo, quer no fundo, em fevereiro vem o entrudo.
Quando não chove em fevereiro, nem bom prado nem bom centeio.
Os dias bons de janeiro enganam o homem em fevereiro.
O sol de fevereiro matou a mãe ao solheiro.
Neve em fevereiro é mau para o celeiro.
Luar de janeiro faz sair a galinha do poleiro; lá vem fevereiro que leva a galinha e o carneiro.
Lá vem fevereiro, que leva a ovelha e o carneiro.
Janeiro geoso, fevereiro nevado, março frio e ventoso, abril chuvoso e maio pardo fazem o ano abundoso.
Fevereiro quente traz o diabo no ventre.
Fevereiro coxo, em seus dias vinte e oito.
Fevereiro afoga mãe no ribeiro.
Chuva de fevereiro vale por estrume.
Bons dias em janeiro enganam o homem em fevereiro.
Até ao Natal salto de pardal, de Natal a janeiro salto de carneiro e de janeiro a fevereiro salto de outeiro.
Água de fevereiro mata onzeneiro.
Depois disto, registe-se também que 'fevereiro' vem do latim (februarìu-), «o mês das purificações», de februáre, «purificar; fazer purificação religiosa»). Há quem defenda que era tempo dedicado a "Februus", a quem os romanos dedicavam sacrifícios para compensar / evitar a escassez do ano.
Ao estudar o calendário egípcio, no qual constavam 365 dias, Júlio César trocou o calendário lunar pelo solar. Janeiro e fevereiro foram colocados no início da contagem e o imperador distribuiu os dez dias de diferença face ao calendário anterior por vários meses. Claro que julho (o mês de 'julius') não podia ser menor do que outros; mas o de César Augusto também não (agosto). Na alternância dos trinta e dos trinta e um dias nos diferentes meses, dois sucessivos ficaram com trinta e um (os imperiais); o mais pequeno ficou fevereiro, que, de quatro em quatro anos, tem vinte e nove dias, por o ano solar ser um pouco maior do que 365 dias.
As mudanças de calendário, entre os cálculos precisos dos astrónomos (considerados entre dois equinócios solares) e as decisões dos imperadores romanos ou as dos papas, marcaram fevereiro sempre como o segundo mês (introduzido com o inicial janeiro) num arranjo temporal que nunca se revelou equilibrado nas alternâncias ou no número de dias contados.
Purificado ou não, este é mês diferente: "dos gatos" como popularmente se diz; pequeno quanto baste para cedo se chegar à primavera, apesar do inverno que faça sentir.
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