As línguas têm destas coisas associadas aos dias.
Com a nova rotina dos dias, ao final de mais de uma quinzena, prossegue o tempo da quarenta.
Na língua inglesa, há já quem conte os dias naquilo que têm de mais indiferenciado:
É todos os dias o mesmo!
Já na língua portuguesa, excetuam-se o sábado e o domingo. De resto, fica tudo "feira" (sem segunda, nem terça, quarta, quinta ou sexta). Talvez por isso algumas pessoas teimem no passeio e nos encontros, sem distanciamentos.
Fica a "feira" e perdem-se as horas da oração. Os nossos dias da semana parecem mais divertidos, mesmo em tempos de contenção.
'E vão passando os dias', mas tão devagar!
ResponderEliminarE pensar que um mês passava a correr e que agora se contam os dias porque demora a chegar ao fim. Eu, que tantas vezes achava dolorosa a passagem rápida do tempo, dou comigo a pensar como seria bom que abril estivesse já mais adiantado!
Para além dos testes, tantas vezes obrigatórios, a pandemia é também um teste à
nossa paciência.
Tal como tanta gente, tentarei guardar um bocadinho para tempos melhores em que, pacientemente, temos de confiar.
Um abraço
Dolores
Temos, agora, de dar tempo ao tempo!
EliminarA nossa ânsia e/ou vontade de tudo controlar acaba(m) por mostrar que muito está mesmo fora do nosso controlo. Há que aceitar, serena e tranquilamente, o que o Destino nos traz (até pareço Reis), até para que se possa construir alguma estratégia de abordagem / resolução para o que nos é desconhecido. Como diria Camões (estou muito literário), somos "bicho da terra", "fraco humano" à mercê de forças que nos suplantam. Procuramos sempre orientar tudo, de modo a evitar problemas; porém, eles estão sempre cá. Esquecemo-nos muitas vezes deles, mas, de vez em quando abalroam-nos. É tempo de verificar que pequenas conquistas devem ser valorizadas nas nossas estratégias de sobrevivência. Tens / temos de acreditar nisso, ir em frente e (re)fazer o caminho.
Muita força nessa luta. Temos um encontro para marcar brevemente.
Beijinho.
VO
Temos, agora, de dar tempo ao tempo!
EliminarA nossa ânsia e/ou vontade de tudo controlar acaba(m) por mostrar que muito está mesmo fora do nosso controlo. Há que aceitar, serena e tranquilamente, o que o Destino nos traz (até pareço Reis), até para que se possa construir alguma estratégia de abordagem / resolução para o que nos é desconhecido. Como diria Camões (estou muito literário), somos "bicho da terra", "fraco humano" à mercê de forças que nos suplantam. Procuramos sempre orientar tudo, de modo a evitar problemas; porém, eles estão sempre cá. Esquecemo-nos muitas vezes deles, mas, de vez em quando abalroam-nos. É tempo de verificar que pequenas conquistas devem ser valorizadas nas nossas estratégias de sobrevivência. Tens / temos de acreditar nisso, ir em frente e (re)fazer o caminho.
Muita força nessa luta. Temos um encontro para marcar brevemente.
Beijinho.
VO