Fevereiro não podia terminar na pior forma.
Depois de assistir ao espetáculo televisivo oferecido na Sala Oval dos Estados Unidos da América, a trumpalhada é notória: suspeição, manipulação, humilhação, traição e descrédito completos por quem acusa uma vítima da maior das atrocidades. Se alguém é responsável por brincar com nova guerra mundial, não é necessariamente Volodymyr Zelensky.
Neste dia, só me apetece registar que a Europa, pelo azul da bandeira e pelas estrelas amarelas, tem de se unir por um povo seu:
Bandeira da Ucrânia com o tridentado brasão nacional
Saber que tudo começou há três anos é consciência de um mal, de um inferno que a humanidade tem vivido, nada podendo apagar a perda de vidas causada por quem procura defender-se de uma invasão ilegal.
O episódio televisivo indigno de hoje tem de sublinhar como uma monstruosa bicefalia vestida de fato procurou tragar, vender valores e princípios de um país e de um povo democráticos, em detrimento de um imperialismo autoritário e/ou de uma negociata de minérios que, felizmente, não foi concretizada.
Pensar que os Estados Unidos da América têm origem numa constituição inspirada na procura, na busca da "Terra Prometida"; num "Go West" feito de aspiração, conquista, liberdade, felicidade e oportunidade!
Tudo começa a parecer uma miragem. Ou será já marca de um Puritanismo (re)mascarado de que os "Pilgrim Fathers" se quiseram afastar?
Talvez os portadores dos bonés "Make America Great Again" - frequentadores da Sala Oval, com / sem crianças ou criancices - necessitem de, primeiro de tudo, respeitar o lugar que ocupam e aqueles que recebem ou convidam para o seu território.
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