Tempos houve em que reflexão análoga poderia ser sobre os jornais.
Diários, vespertinos, semanais ou de outra periodicidade, muitos, depois de lidos, acabavam no lixo, mais ou menos imediatamente após reutilização (enquanto papel de embrulho, por exemplo, para não falar do envolvimento do tacho de comida nos piqueniques).
Hoje, o tópico tem mais a ver com sacos.
Sempre que se vai às compras, depois do carrego dos sacos e da arrumação dos bens adquiridos, lá se colocam os ditos num maior, à espera de se lhes dar (novo) futuro.
Com a festa de ontem, acabei por estar a arrumar sacos: uns para depositar lixo, outros para prendas a dar, alguns para reservar ou mesmo preservar. Entre estes últimos, estão os mais singulares; pode até dizer-se os mais bonitos, para não falar dos mais cultos.
Sim, há sacos muito cultos. Basta ir à livraria Bertrand, comprar uns livros e... vem logo a vontade de regressar a casa com um saco distinto:
Sim, há sacos muito cultos. Basta ir à livraria Bertrand, comprar uns livros e... vem logo a vontade de regressar a casa com um saco distinto:
Tenho um alusivo a Pessoa, com versos, pensamentos e imagens que nos fazem admirar a escrita... e o saco.
Não foi tempo de colocar a viola ao saco, nem de deixar cair o tema em saco roto. Espero não ter enchido o saco ao leitor, mas hoje deu-me para isto - trivialidades -, por ter recebido uma prenda num saco de que gostei.
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