Entre símbolos...
... os da passagem (que é vento, que é sopro, que é tempo) e a temática da maturação no amor ("o vento sopra doido", "o que foi do / Corpo alado / nas asas do turbilhão", "Só meras brisas / Raras"), mais os da própria vida.
Sim, o amor é vão
É certo e sabido
Mas então
(Porque não)
Porque sopra ao ouvido
O sopro do coração
Se o amor é vão
Mera dor mero gozo
Sorvedouro caprichoso
No sopro do coração
No sopro do coração
Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do
Corpo no turbilhão
Sopra doido
E o que foi do
Corpo alado
Nas asas do turbilhão
Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas
Raras
Corto em dois limão
Chego o ouvido
Ao frescor
Ao barulho
À acidez do mergulho
No sangue do coração
Pulsar em vão
É bem dele
É bem isso
E apesar disso eriça a pele
O sopro do coração
O sopro do coração
... os da passagem (que é vento, que é sopro, que é tempo) e a temática da maturação no amor ("o vento sopra doido", "o que foi do / Corpo alado / nas asas do turbilhão", "Só meras brisas / Raras"), mais os da própria vida.
O SOPRO DO CORAÇÃO
Sim, o amor é vão
É certo e sabido
Mas então
(Porque não)
Porque sopra ao ouvido
O sopro do coração
Se o amor é vão
Mera dor mero gozo
Sorvedouro caprichoso
No sopro do coração
No sopro do coração
Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do
Corpo no turbilhão
Sopra doido
E o que foi do
Corpo alado
Nas asas do turbilhão
Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas
Raras
Corto em dois limão
Chego o ouvido
Ao frescor
Ao barulho
À acidez do mergulho
No sangue do coração
Pulsar em vão
É bem dele
É bem isso
E apesar disso eriça a pele
O sopro do coração
O sopro do coração
Sérgio Godinho
(letra para a canção interpretada pelos Clã,
CD-álbum Lustro, de 2000)
Se o coração é vida e paixão, na poesia há tempo, razão, força e serenidade sempre com emoção e (re)criação..
Ficam sempre as sensações, os sentidos do prazer vivido... a cultivar a imaginação.
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