sexta-feira, 31 de julho de 2009

Novos tempos...

Quando se respira o ar do mar, fica o...


DOCE EMBALO DO CANSAÇO

Ao compasso vivo da marejada,
largo as pegadas que a maré apaga.
Tomado um algáceo ar, renovada
é a alma ao aspirar ser vaga.

A par do areal que faz meu curso,
há um largo mar que um bote navega.
Abobadado Céu, na mente incurso,
escorre na cor que a ondulação encerra.

Neste solo baptizado por ondas,
embalado pela água celeste,
vejo-me camponês fazendo mondas
à Vida, apurada por sal que ateste

a fresca sombra que do sol acoite,
a luzente estrela que engane a noite.

Espinho
VO

... desejo de ser alga, vaga; de alcançar horizontes.

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