Do muito que se vê afixado em algumas montras, fica mais um exemplo crítico.
Passo por uma loja cuja montra me apresenta uma informação:
Leio outros dados, para além do que se propõe:
a) em termos pragmáticos, interessa menos o presente da leitura (que evidencia o óbvio encerramento) do que o intervalo temporal e o futuro nele incluídos e implicados, para não falar nalguma inconsistência em termos de coerência (entre o singular e o plural, respetivamente, de quem informa e de quem se toma como tema informativo);
b) em termos ortográficos, o desacordo relativamente à grafia dos meses é notório (esquece-se que o acordo ortográfico aponta para a grafia com minúscula);
c) na pontuação, surge o mais crítico de tudo: assinalar o vocativo com um ponto final, quando se espera uma vírgula.
Comunicativamente funciona, mas da pior forma. No que toca à língua, era bom que fechasse mesmo para obras.
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