terça-feira, 3 de janeiro de 2012

E vai mais uma...

    Entre tanta regra, é preciso acrescentar outra.

    Primeiro: leio, em Português do Brasil, o que as escolas não ensinam.


    Segundo: penso.
    Terceiro: registo.
   Até concordo com algumas das regras aqui apontadas. Podem ser boas considerações para os alunos levarem em linha de conta (quantas vezes já não as ouviram da minha boca, em versão mais ou menos sinonímica).
    Devo, contudo, sublinhar que o autor deste texto bem poderia pensar em adicionar um dado mais, a julgar pela escrita, mais precisamente pela pontuação (com vírgula) do texto. Há bons exemplos para demonstrar subordinadas relativas restritivas (que não podem apresentar vírgula); tanto sujeitos como complementos indevidamente separados do núcleo verbal do predicado (na ordem direta e na ordem inversa); encaixes no meio da frase só com vírgula na abertura (quase nunca no fecho), para mencionar apenas os casos mais críticos.
    Caso para dizer que algo mais a escola e as restantes oportunidades de aprendizagem não ensinaram a este jornalista.

    E, assim, mais uma regra que a escola do autor do texto não ensinou: REGRA 12 -  as vírgulas não se semeiam nos textos. Entre alguma variação possível, há casos que nunca devem acontecer: separar, com uma só vírgula, complementos / argumentos do respetivo verbo selecionador; separar sujeitos do núcleo verbal do predicado; separar relativas restritivas do núcleo nominal constituinte da referência.

2 comentários:

  1. Fiquemo-nos pelo conteúdo! Ao menos isso!

    Quanto à forma, sempre dá para uma aula em que se trabalhe a pontuação (neste caso, o uso da vírgula), apesar de se expor o aluno ao erro...

    Bjinhos
    IA

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  2. Ó amiga,

    Para exemplo de texto publicado num 'medium', diria que a coisa está negra não só para a escola mas também para o jornalismo.
    Até parece uma página do 'Record'.
    Valha-me (nos) Deus!
    Bj

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