Talvez devesse ser mulher da alma, não fosse ela rainha dela ("Woman / Queen of Soul").
Foi hoje anunciada a morte. Do corpo pouco restará, em pouco tempo, na razão de um cancro que o minava e o levou de todos nós; da alma ou do soul fica para a eternidade. A negritude das vozes sempre fez ou faz a diferença: anima-nos e faz da música o que quer com a voz.
Aretha Louise Franklin fica para a história da música mundial com títulos como Respect e (You make me feel like) A natural woman.
Quando um presidente da República se ergue perante uma Rainha (do soul: Aretha Franklin)
Morreu hoje em Detroit (Michigan).
A “rainha da Soul” tinha-se retirado do mundo do espetáculo ao vivo já em 2017, mas a sua presença é incontornável em qualquer programa de boa música, seja televisivo seja radiofónico. Ao longo da carreira, obteve 18 prémios Grammy e alcançou 25 discos de ouro, vendendo mais de 75 milhões de discos. Aos quarenta e cinco anos, foi a primeira mulher a entrar para o Rock and Roll Hall of Fame e, em 2010, foi considerada a cantora número um da era rock, segundo a revista Rolling Stone. Gravou os seus primeiros discos aos catorze anos na igreja do pai - Clarence LaVaughn Franklin, um pastor batista. Estrela gospel já na adolescência, em menos de uma década tornar-se-ia nome grande do rhythm and blues americano, surgido nos anos 40 com influências do jazz e das melodias dos corais de igreja.
Nascida em Memphis (Tennessee), em 25 de março de 1942, Aretha Franklin conseguiu, com a sua carreira, que qualquer homem respeitasse e sentisse o bom que é "(... Feel like) A natural woman". RIP.
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