Assim bebo o café (e também o chá).
Hoje, porém, não se trata de outra coisa senão lembrar o café, ainda que a propósito de um pacote de açúcar (não é a primeira vez que recorro a eles para produzir um comentário - entre os positivos e os negativos, há doçuras para vários graus):
À semelhança de muitos outros dias, trago comigo a pequena e doce dose, para não consumir. Simplesmente, ao ler a publicidade nele contida, relembro uma pessoa que hoje parte desta vida. É difícil encontrar alguém que, nestes tempos e na passagem do próprio tempo, seja tão consensual quanto a virtudes, a ponto de o considerarem simples, afável, atento, encantador, sorridente, alegre, humilde, bem sucedido e com forte preocupação social. Difícil juntar todos estes ingredientes num só ser humano.
Comendador da Ordem Infante D. Henrique (2006) e da Ordem Civil do Mérito Agrícola, Industrial e Comercial (1995), Rui Nabeiro ficou conhecido como o Senhor Delta Café. Hoje é notícia pelo seu falecimento. Felizmente foi um dos que, em vida, viu reconhecido o importante papel que teve para muitos. Teve prémios, teve agruras e, inteligentemente, conviveu com ambos.
Apoiando-me na mensagem publicitada, apetecia-me mudá-la: "E se o café desafiasse a mortalidade?" As boas pessoas não deveriam nunca deixar este mundo (até para contrariar aquelas outras que, ficando, só fazem e vivem em guerra com tudo e todos).
Que esteja em paz pelo bem que fez e soube ser.
Subscrevo na íntegra o seu texto. Rui Nabeiro está em paz, seja onde for.
ResponderEliminarAssim seja (porque fez que assim fosse)!
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