sexta-feira, 13 de julho de 2012

Sexta-feira 13... Azar?

      Dia aziago, a sexta-feira, como diria Garrett; ainda para mais 13!

      Belo dia para começar a segunda fase de exames nacionais!
    A prova de Português do ensino secundário acompanhou o toque de entrada. Assim se compôs a segunda oportunidade para muitos que pretendem ver a classificação da primeira frase melhorada. Os resultados, não tendo sido maus (acima da média nacional em um-dois valores), não estiveram na linha do que parecia ser uma prova acessível.
    Consultado o enunciado da segunda prova, é curioso que ainda mais fácil se me afigura o exame (com uma ou duas questões mais problemáticas). Pelo menos, os meus alunos que se propuseram a realizá-lo têm quase obrigação de melhorar os resultados, a julgar pela resolução do último teste (na linha da compreensão / interpretação de um excerto de Memorial do Convento); pela do segundo, no início do segundo período (na aposta em Álvaro de Campos, segundo a fase modernista, futurista e vanguardista contemplada, precisamente com excertos de 'Ode Triunfal' e 'Ode Marítima'); pela do primeiro teste, no qual solicitei uma dissertação sobre a importância da mulher na sociedade atual (a que, no exame, correspondeu o papel dela, acrescentando-se também o do homem).
     Ainda no início do ano, uma aluna minha escrevia o seguinte na sua dissertação sobre a importância do feminino na sociedade em geral:

    "O feminino é sinónimo de origem de vida, não fosse a mulher a responsável pela gestação e por dar à luz o rebento que tanta felicidade traz às famílias. Se, até em termos morfológicos, o corpo da fêmea é dotado de tão bela realidade, é injustificável qualquer razão para ter havido tanto desprezo ou rebaixamento sociais."
(A.I.L.T.)

    Este era um parágrafo perfeitamente aproveitável para o texto de reflexão agora solicitado. Haveria que acrescentar algo para o papel masculino, é certo; mas, na desejável lógica de complementaridade e de comunhão, não faltariam argumentos e exemplos que pudessem ir ao encontro do enunciado proverbial de que "por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher" (para não assumir que o contrário também é verdadeiro: "por trás de uma grande mulher pode e deve haver um grande homem").

     Caso para dizer que mais coincidente não podia ter sido o trabalho deste ano, assim o tenham os alunos recuperado e conseguido provar. Nesta ordem de ideias, este não foi um dia de grande azar (pelo menos, no que toca a este aspeto).

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