Foram muitos os papéis desempenhados em filmes, séries, teatro...
Chegou ao fim o papel da vida.
É sempre triste a notícia da partida daqueles que artisticamente fazem parte de uma geração. A da minha juventude tem, por certo, Robin Williams como um dos grandes da Sétima Arte. Os traços do seu sorriso sempre desenharam o empático e contagiante registo da comédia, mesmo nos enredos cuja profundidade temática tinha tudo menos razões para fazer rir.
Good Morning, Vietnam (1987) e Clube dos Poetas Mortos (1989) são títulos que o assumem como protagonista de narrativas cinematográficas ímpares. O segundo muito mais diretamente me diz, pelo papel de professor de Literatura que o ator representou (John Keating) e que a mim me fascinou - talvez por, nesse ano, estar já eu a perspetivar o tipo de docente que gostaria de ser.
No meio do enredo, ficava uma de várias mensagens:
Imagem do filme Clube dos Poetas Mortos (Dead Poets Society)
Parece que, hoje, a depressão e o desespero puseram fim ao romance, à poesia, à beleza, ao amor... à vida.
Na suspeição de um suicídio, aos sessenta e três anos, Robin Williams deixa o legado de um artista oscarizado (em 1998, com Good Will Hunting - ou, em Português, O Bom Rebelde -, na categoria de Melhor Ator Secundário), de uma carreira galardoada com grammys, emmys e globos de ouro diversos; o sinal de que a ficção pode mascarar ou iludir realidades insuportavelmente duras e graves.
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